terça-feira, setembro 30


É notório que somos algo de singular, algo que numa fase pensa e noutra destrói.
De onde provem a capacidade do ser preguiçoso, a capacidade para o egoísmo?
Estranho será lidar com o conhecimento das minhas fraquezas e desta conviver com as mesmas. Terei eu e por defeito, a visão a determinação para e sempre olhar para o meu carma de forma absoluta?
Sinto por isso uma abulia significativa nos meus gestos. O pacto que faço com o meu ser é simplesmente o de ser feliz. E mais! Que fazes tu?
Por vezes penso que talvez seja um algoritmo desta forma de vida, tento descobrir todo e qualquer movimento, descontrair e na mesma reflectir. Contudo, nem símbolos encontro.
A ambiguidade que no meu ventre se cria passa para o inexplicável de uma outra existência, desta ou de outra vida.
Já tentei olhar por cima de uma paisagem mas logo percebi que na sua plenitude posso ser realista, posso e devo ser real. Vivo por isso, numa anomia do meu corpo… com forças claro mas num mundo que não quero acolher.
Serei eu mais um apagógico? Sim… por isso escrevo. Tenho eu esta necessidade de dizer e reclamar ao mundo um sem número de letras, mas não sei porque força; espero e ambiciono qualquer reacção.
Pois bem, é esta a ansiedade com que me deito todos os dias. Não será contudo pela minha vida mas sim pelo desejo carnal de um querer tudo diferente, um todo sincero e na mesma, humilde.

domingo, setembro 28

Agora falo-te dentro de um volume social, este barulho ensurdecedor que assim me rodeia, faz-me lembrar um sem memória, de que sou único। É um misto de vocabulário em que nada se faz por ensinar... descontento de um lado e alegria entre outos tantos, digo eu।
Aturar o saturado acaba por ser uma profissão bem como uma sobrevivência de tal e igual ao caminho infinito da tua distância
Sim não oiço nada de parecido com aquilo que sinto. Terei tanto poder quanto aquele que me conferes mesmo que de longe, esperando então pelo perfil que guardo em saudade e transponho dentro desta letra.
Irei cavar a memória de outro grito, de outro estar, e sim dessa mesma musa lisa e brilhante, sempre e sempre, comprovada pelo sim e pelo não que só tu trazes.
Aceito estúpidamente a explicação para tudo, que entre descancaradamente em mim e que sirva o pão deste amor cego e sem dor. Por te querer tapo o meu ouvido para só sentir aquele surdo que bate que se auto-conduz e que me completa.
Sobreponho nesta cidade, neste canto a estrela do passeio de um simples carinho que guardo com tudo e contra todos.

quinta-feira, setembro 25


Canta, canta…

Canta, explode de raiva… cai em saliva de uma mágoa e deixa-te beijar por uma última lágrima. Sonha no paraíso “Doutras”, sábias e decadentes por vezes, mas outras nuvens na mesma, ora não fosse, tanto e tanto livro, tanta hora, tanta meta e pouca descoberta, que nessas costas lá vais carregando.
Aí guitarra desse teu ser… podes tu rir sem descobrir?
Mas canta na mesma, passeia num jardim onde não existem fronteiras e a humildade fala por natureza.

quarta-feira, setembro 24


Pessoal aqui está uma frase que da minha pequenita alma, saiu।

“Existem pessoas simpáticas e simpatias de merda”

Pensem nisto é verdade…

segunda-feira, setembro 22







 




 

 







      

                           


     


domingo, setembro 21

Por defeito, enumero qualquer dia, qualquer hora para transpor aquilo que encontro quando me fecho quando realmente me descubro...Ter o conhecimento elementar de tudo aquilo que não fiz, que não faço e que podia fazer remete-me para o invés de tudo aquilo que vivo, não querendo contudo deixar de saborear cada momento mesmo que menos bom.Lembro todas as carícias que ficaram por fazer e os mimos por dar, do quanto realmente sou capaz de amar quando amo, do quanto posso dar quando quero dar e sem dúvida do quanto estou bem por me sentir amado ou na loucura por poder amar.Trago à memória outros tempos de simples romance, outros momentos que de tão pouco proveito tiveram, as pessoas, os sorrisos, os afectos, a pequenez maravilhosa dos tempos mudos ou mesmo da distância.O que não fiz, o que não dei, o que quero fazer e quero dar!!!!!!!!!!!!Hoje tenho resposta para tudo.Tenho o "Dom" de afastar, melhor de perder, tudo aquilo que me custa a conquistar ou que a natureza humana me dá de forma gratuita, entrego-me à burrice do suspiro diário desejando que mais um dia passe sem que nada mas mesmo nada se altere na minha vida e deixo que por entre os meus olhos se passem mil imagens de tudo aquilo que na mesma vou perdendo.Eis que sinto a dor no pescoço por mais um esforço, por mais um record memorável para pensar que tanto mas mesmo tanto posso eu dar. Revejo-me numa vida diferente numa outra forma de estar que vai ficando cada vez mais longe, aquele beijo que tanto queria ainda dar, a escrita diária em forma de romance, o que vestes, o que calças, quero ser igual, não comer aquilo que por ai se mata... esta é a banalidade de coisas que por amor tão pouco me custam... talvez porque na hora da gravata tudo o resto é mais importante. Por Amor às vezes apercebo-me que nunca mas mesmo nunca damos realmente aquilo que podemos dar, fixamo-nos em sorrisos e esquecemos os gostos, as lágrimas de felicidade, as coisas simples da vida e tudo aquilo que é da simples graça.Podia levar-te a passear como que algo de estimação...podia eu ser flexível em momentos pequenos e de discórdia...podia eu dar-me ao respeito de tudo aquilo que nunca fui e contigo errei...podia eu estar onde não estive...amar e gostar mais, quando um dia questionei isso...dizer-To ao acordar e na mesma não fartar quando ao deitar-me O sentia naturalmente...rasgar os dedos na escrita que de inicio fizemos profissão...aquela flor que só em momentos de Inverno se viram podia eu dar-te sem que houvesse Primavera...e tanto quanto o amor que sinto.Não quero falar da musica constante que me apraz na alma e me desconcerta a mente por raiva própria, quero contudo gritar ao mundo de hoje e dizer-lhe que não faço parte dele.
Quero sim ter conhecimento do que posso ser, aproveitar os erros, indelicadezas e faltas para não voltar a perder.
Contudo quero amar como nunca mas como sempre pretendi... Largar cada erro meu sabendo que não passa de mais uma experiência que não irei repetir.Levar o pequenito lanche da manha e colher as rosas que da janela... sim te vejo**Enfim na real vida cabe-se a profissão e outros Momentos de Beleza, viver, viver, e na mesma viver.Estarei dentro de uma Caixinha e saliento Pequenina de Pedra, feito em cascos para dizer que também as Coisas de pedra custam a partir.meu pequeno tudotudo meu nada...saberás em cada estação,em cada dia, em qualquer imagem,falar neste ouvido, que te entende,sem culpa e interessado na mesma.

quinta-feira, setembro 18

quarta-feira, setembro 17







Em breve terão fotos para apreciar deste maravilhoso passeio a Sevilha.

Beijos e abraços.
Finalmente Seville**

Na imperfeita minha vida realizou-se um sonho!!!!
Cansa-me a vida pela descoberta, pela curiosidade, pelo o amargo e na mesma doce, pelo interesse e simplesmente pela vida de outros. O passar do tempo alimenta qualquer receio mas no segredo das coisas canto pelo desejo com que nasci.
Todos nós temos sonhos, independentemente da hora e do dia em que nos saciamos com o realizar dos mesmos não podemos nunca descurar as nossas vidas e desistir como se tratasse de um jogo qualquer. Se assim fosse então deixariam de ser sonhos e passariam a ser meras mediocridades, desejos ou talvez uma tarefa para mais tarde cumprir.
Pois bem, não é segredo nem para mim nem para o meu próximo que Sevilha me está no sangue. Acontece que até dia 8 deste mesmo mes a oportunidade para conhecer a tal e maravilhosa cidade tardava em aparecer. Hoje grito na solidão para dizer: Obrigado Alexandra Maria :-).
Sempre foi importante para mim poder fazê-lo com alguém a meu lado. Sou um assassino da minha própria carne e muitas vezes das minhas amizades. Quer isto dizer que hoje em dia os amigos não andam por aí a correr na rua deixando no ar a possibilidade de os poderes agarrar, andam sim escondidos e cheios de vícios. Hoje a sociedade tem padrões, os amigos tecem exigências e moldes, pouca sinceridade, e falta de humildade por vezes fazem-nos falhar por inconsciência com este e com aquele. Eu tento sempre ver as coisas por outro prisma. Não gosto de exigir dos meus amigos mas cada vez mais sinto a necessidade de me agarrar à terra e fazer definições. Para alem de tantas e tantas coisas que uma amizade nos pode dar eu acredito que esse mesmo dar tem e deve ser um acto contínuo e natural. A própria amizade desenrola-se de forma natural. Acho que hoje os meus gestos enquanto amigo estão em constante avaliação e isso rouba a magia que cada ser tem dentro de si. Sempre desejei que neste momento tivesse alguém a meu lado com quem partilhar e viver o realizar deste meu sonho. E lá estavas tu...
Seria muito difícil descrever e só por palavras o afecto, a magia, a cor e o cheiro daqueles passeios, daqueles sorrisos, daquelas pessoas, da luz, do bonito e do despreocupado. É muito bom sentirmo-nos bem com algo que estamos a fazer neste ou naquele momento. Há muito que não me sentia tão bem, tão feliz. O "lerdosismo" e a adrenalina com que estava a viver aqueles momentos obrigam-me a ficar triste por ter de voltar a terra outra hora desconhecida, uma casa de mau habito ou uma família nunca conhecida.
Mas terei força suficiente para um dia lá me encontrar novamente e esquecer a quebra constante da minha felicidade.
Conto então como foi...
Foi tudo, com um simples nada
Foi água no deserto
Peixe em terra
Boca larga
Sorriso afiado
Cosmos no ar
Fatum no corpo
Paixão e desejo
Companhia e diversão
Tradição e muito calor
Chuva miúda em dia grande
E no encanto a fabulação o querer mais, o não querer parar.
Agora sim não quero acordar do gosto de uma piscina na bela manha e o lindo coche à tarde, do cansado que lá íamos deixando nas ruas e o suor da noite.
"Abanar a Anca"!!!! Que lindo não é??
Hoje respiro com a sensação de que existem acontecimentos na nossa vida que para alem da própria luta aparecem porque estavam destinados ou predestinados ao nosso ser.
Não quero acreditar no impossível mas sim confiar no possível... Quero contudo viver sem estereótipos… viver com o meu Kosen-Rufu e fazer a minha própria Revolução Humana.




Um episódio macabro!!!
Estávamos na última noite da nossa estadia em Sevilha numa esplanada linda e não é que alguém com miolo de macaco decide sem que dê por isso apagar qualquer coisa como 200 e tal fotos que tínhamos tirado até àquela hora. Realmente só eu para tal feito.
Enfim posso sempre gabar-me de que existem milhões e milhões de momentos que só eu e a Xana guardamos.
Se antes já era difícil descrever o bom desta viagem agora torna-se quase impossível.
Remeto-me à memória e assim guardo o cheiro das coisas como nunca o fiz antes।