Por defeito, enumero qualquer dia, qualquer hora para transpor aquilo que encontro quando me fecho quando realmente me descubro...Ter o conhecimento elementar de tudo aquilo que não fiz, que não faço e que podia fazer remete-me para o invés de tudo aquilo que vivo, não querendo contudo deixar de saborear cada momento mesmo que menos bom.Lembro todas as carícias que ficaram por fazer e os mimos por dar, do quanto realmente sou capaz de amar quando amo, do quanto posso dar quando quero dar e sem dúvida do quanto estou bem por me sentir amado ou na loucura por poder amar.Trago à memória outros tempos de simples romance, outros momentos que de tão pouco proveito tiveram, as pessoas, os sorrisos, os afectos, a pequenez maravilhosa dos tempos mudos ou mesmo da distância.O que não fiz, o que não dei, o que quero fazer e quero dar!!!!!!!!!!!!Hoje tenho resposta para tudo.Tenho o "Dom" de afastar, melhor de perder, tudo aquilo que me custa a conquistar ou que a natureza humana me dá de forma gratuita, entrego-me à burrice do suspiro diário desejando que mais um dia passe sem que nada mas mesmo nada se altere na minha vida e deixo que por entre os meus olhos se passem mil imagens de tudo aquilo que na mesma vou perdendo.Eis que sinto a dor no pescoço por mais um esforço, por mais um record memorável para pensar que tanto mas mesmo tanto posso eu dar. Revejo-me numa vida diferente numa outra forma de estar que vai ficando cada vez mais longe, aquele beijo que tanto queria ainda dar, a escrita diária em forma de romance, o que vestes, o que calças, quero ser igual, não comer aquilo que por ai se mata... esta é a banalidade de coisas que por amor tão pouco me custam... talvez porque na hora da gravata tudo o resto é mais importante. Por Amor às vezes apercebo-me que nunca mas mesmo nunca damos realmente aquilo que podemos dar, fixamo-nos em sorrisos e esquecemos os gostos, as lágrimas de felicidade, as coisas simples da vida e tudo aquilo que é da simples graça.Podia levar-te a passear como que algo de estimação...podia eu ser flexível em momentos pequenos e de discórdia...podia eu dar-me ao respeito de tudo aquilo que nunca fui e contigo errei...podia eu estar onde não estive...amar e gostar mais, quando um dia questionei isso...dizer-To ao acordar e na mesma não fartar quando ao deitar-me O sentia naturalmente...rasgar os dedos na escrita que de inicio fizemos profissão...aquela flor que só em momentos de Inverno se viram podia eu dar-te sem que houvesse Primavera...e tanto quanto o amor que sinto.Não quero falar da musica constante que me apraz na alma e me desconcerta a mente por raiva própria, quero contudo gritar ao mundo de hoje e dizer-lhe que não faço parte dele.
Quero sim ter conhecimento do que posso ser, aproveitar os erros, indelicadezas e faltas para não voltar a perder.
Contudo quero amar como nunca mas como sempre pretendi... Largar cada erro meu sabendo que não passa de mais uma experiência que não irei repetir.Levar o pequenito lanche da manha e colher as rosas que da janela... sim te vejo**Enfim na real vida cabe-se a profissão e outros Momentos de Beleza, viver, viver, e na mesma viver.Estarei dentro de uma Caixinha e saliento Pequenina de Pedra, feito em cascos para dizer que também as Coisas de pedra custam a partir.meu pequeno tudotudo meu nada...saberás em cada estação,em cada dia, em qualquer imagem,falar neste ouvido, que te entende,sem culpa e interessado na mesma.