Inventaste uma assinatura e reclamaste o teu nome,
Agressiva na palavra e meiga no gesto…
Deste luz ao mar e sombra à chuva,
Sem água, sem sede, construíste uma pirâmide…
Governaste em areia sem vista e de barco em terra,
Musa nos minutos e com ódio jogaste…
Com a natureza criei.
Correste a meu lado e sem viola,
Esbracejaste no sorriso sem leme, com peixe,
Suplicaste e cantaste no ouvido de um Mantra,
Criaste a palavra “Histórias” e marcaste o teu corpo…
Descobriste aquele ser ídolo e cravaste rosas na palma
Cantei para ti.
Estudaste aquele guião e descobriste outro palco,
Segredaste os teus sonhos e escondeste os teus desejos
Pareceste-te com virgem e nesse conto vivias,
Lutaste por algo em que só um acredita,
De fada em punho dançaste num bosque…
Sintra… Mundo… Planetas; guardaste naquela caixa
Com uma pedra escrevi.
Por todas, por muito e até por “coisas”
Eternamente senti.
Gabaste ao mundo noutra hora, noutro lugar
Acampaste com aquela ave que mancha rochas
Brilhaste na descoberta de uma ilha em tendas de pau
Nadaste num mar como que um rio com pranchas…
E eu, e só…
Sorri.
0 Your comment :
Postar um comentário