Saboreio a frente ribeirinha de um outro lado do rio.
Capital... Que tão desgastada pareces ao longe.
Descubro que existe algum perconceito no estar, saber, e outras tantas relíquias, que dou por mim pensando que na vida nem tudo se dá pelo nome de ausência.
Ausência essa de algo que acaba por definir mil e uma atitudes.
Seria hipócrita no meu estado se resumisse tudo ao conformado... Seria absurdo não lembrar em momento algum e em que estado fosse, que a ausência faz parte da forma, do muito, melhor, do tudo e daquilo com que me relaciono e ambiciono pelo tempo que seja.
Este pensamento finge-se com o que demonstro, com o que pratico mas creio contudo, que num minuto diário até o açúcar, o sal, o sol, a chuva me fazem pensar que tudo é pouco, que algo está em falta. Que esse tudo poderia ser mais, poderia ter mais e poderia ser tão simples como comer umas cookies lol.
Exigências de vida ou não, dou comigo a pensar que a ausência pode estar muitas vezes ligada ao perconceito de ter disto ou ter daquilo.
Seria devastador pensar que o velho "Tempo" não cura tudo e na mesma sinto que o medo se alia ao perconceito para que esta conformidade não seja aplicável.
O perconceito do não ter aquele sonho faz-me passar pela vida como se esta fosse traçada por uma só via.
Já diz a Bíblia, que existem duas mas enfim...
Depois existem outras tantas que por lapso talvez, lá vou desenvolvendo na minha mente.
Eu conheço mas muito dentro de mim, uma via. Na passagem por outras estradas vou-me apercebendo que existe uma mais doce e mais simples.
O estado de estar feliz não tem de ser acorrentado aos sonhos e ambições que tenho pela vida mas sim por aquilo que sou.
Calei-me por um momento para concluir que ser alegre torna-me feliz.
Por perconceito ou por ausência algo terei e mais que tudo tenho-me a mim.
Chiça que dor de cabeça este meu ser!!!
Votos, beijos e abraços...