terça-feira, janeiro 31


Alongo-me no meu tempo para ti.
Neste instante oiço-te como uma palavra cravada, sinto-te bandida como outra vida que para a qual, desconto e me escondo.
Este destino dá-me, a possibilidade de escolher a sorte com o pensamento vazio, constatado num segredo que me conferiste.
Com a paixão e o cante do sonho da minha terra, entranhas-te nos teus próprios dedos mudando os teus gestos, os gestos da rubrica rotineira, altamente parcial!
Saudade Tu! Que padeces no meu conhecimento, que fazes desta juventude uma sábia, vibração no meu caminho, delicia-te! És a vida que deixo nas lágrimas prostradas nos meus olhos, sempre abertos e, por isso, cansados.
Onde foi que te perdestes?
Pareces-me etérea no meu respirar, consigo ver-te no céu da minha boca por uma bola em vidro, neste paradisíaco e ilusionista mundo só meu. O teu anel de prata sufoca-me entre tantas gaiolas que corrompem o meu pensar. Se te oiço pareces madeira, se te toco, não toco, e vertes uma ilusão, que só nos mares remotos penso que existem. E batalhas! E piratas! Enfim… Sinto-te agora, sem uma guitarra que te caracterize com notas ilibadas, por fados, poemas degenerados em muitos momentos, ou por simplesmente por te ouvir grunhir em pausas com lógica.
Que fiques no teu tempo, à tua perfeita e imperfeita vontade, mas acima de tudo que me tragas sempre o valioso sentir, o reconhecimento dos melindres do tempo e de outra temperatura qualquer, como me conferem as preciosas estações, ora sejam de flor, ora sejam de praia nos vales que a natureza nos oferece. Talvez na temperatura subida e na devida altura, me confiras o bronze de uma hormona que te combata, ou que te ensine a entrar, a ficar, e a dormir como naquela minha noite gelada de ontem.
Para ti Saudade, hoje chamo-te bandida!

sexta-feira, janeiro 20

É devastadora a visão com que te observo neste segundo em mais um processo.

Acaricio-te com o que não precisas, num ato tão egoísta e tão massacrado que por maldade inusitada paro triste ou contente, para assim te encontrar e ouvir.

Caminho em cada manha, nas calçadas de um lugar qualquer que abraço, imaginando qual seria, qual é, o sabor nos lábios enquanto respiro e te alimento.

Em muitos momentos apetece-me espremer-te com a vontade de que te possas expressar na única língua que conheço, com palavras ou com a música tocada por notas com que te cuidas.

Serás tu Coração so porque bates?

No meu casulo mental, do por mim a pensar no invés louco que seria! Devias tu falar e de uma maneira qualquer. Que conseguisses tu agir, em conformidade com o raciocínio mesmo que irracional por vezes, que conseguisses tu bombear a galope com os sentimentos e não com o bombear do sangue que em ti corre.

Neste tempo, sugo o querer estar bem sem que te oiça a trabalhar, admitindo que és mais uma tecla deste meu piano de cauda frágil que me constitui, para com desdenha força conseguir colocar-te no lugar correto, mas, infelizmente, o poder que te foi dado por uma matriz qualquer, não chega para me conduzir e me consolar no pensamento próprio desta estação.

Um olá para ti Coração que na verdade falas em momentos concretos deturpando a inteligência de que necessito…

quarta-feira, janeiro 4




Noticias e afins... Não é por em alguns casos sermos artistas, que temos o poder de praticar agressões à mulher, ao jeito da "moda" violência doméstica! Lembro que tempos antes, a primeira mulher deste senhor foi encontrada morta, concluindo-se contudo, que se tratou de um suicídio com uma arma que inclusive, estava registada no nome da família. Vamos ver como se defende e o quanto pode ser verídico até que se concluam, os demais processos contra este senhor! Os meus pensamentos para PACO BANDEIRA


BLITZ, publicação periódia, pagina do facebook Blitz. 04 de fevereiro de 2012 e disponivel em: https://www.facebook.com/blitz.pt?sk=info