segunda-feira, maio 7


Os joelhos doem-me.
Paro na avenida das delícias, tão amargas como doces, obsecrando o tempo em memória.
Agarro as pétalas que não se notam, os espinhos daquela planta que não lhe chego…
Espera!
Toco-te sim, com as batidas do sono que no corpo entrego. Deixo-me no disfarçar desmedido, de uma realidade que fantasio debaixo daquele olhar sorridente, fechado asiático e lábio rasgado. A espessura do caracol louro que se faz no vento; toca-me na cara entre as rajadas das calçadas daquele caminho.
Um vinho!
Um passeio que lembro nas palavras, momentos de pequenitos grandes momentos!

1 Your comment :

Anônimo disse...

O significado que está por detrás de tão breve texto, é sem duvida de deveras importante :-))
simples pratico e de passagem facil.
besittoosss e boa continuação