quarta-feira, setembro 5

Ora pois parece, que o pianismo entrou-me pelo estreito auditivo para me falar tanto baixinho, como em ilustrações grossas, em som grave e claro, bastante altas.
Também é grave por vezes, o sentimento que acompanha a música, por mais clássica que seja, que se torna abusivo com minha vontade e forte em muito mais medida do que eu.
Vejamos!
Existe a música para a melancolia, a música para o saber e não sei nada, para o sexo, amigos, cozinha, para o momento assim e assado, para um estado de espirito qualquer que inevitavelmente instala-se, abusando do nosso espaço, nos nossos feelings!!
Stereomood.com? Sim! É um lugar da internet onde procuras o teu “estado de espirito” e através desse é criada uma lista de música, aplicada creio, á forma ou feeling onde habita a tua tonta.
Um dia irei experimentar escrever feijoada à portuguesa com brócolos e atum!
Voltando aos géneros disto e daquilo que me obrigaram a este post
Existe, creio, um piano hoje, há uns dias, meses, vá lá umas horas (tarde inteira), que me encosta ao interior, naquele lugar onde sonhando tudo é tudo.
Apetece-me ganir como se cuspisse palavras compreensíveis, uma palavra que mudasse!
Cravar os dedos em caca de macaco como se tivesse sentindo as teclas e os mil martelinhos daquele piano.
Ora que tarde esta, tarde de qualquer coisa que “cospe na cara da lógica” MEC!  

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