Pacotes e Financiamento de...
Parece que em Portugal é mais favorável (para agentes de renome e nome de ribalta) endividarmos a nossa pátria contra tudo e todos, comprometer a mesma com o poder financeiro e empresarial alemão/europeu nada monetário, e também FMI, do que reflectir sobre o nosso modelo sócio-empresarial e no que é primordial, como os impostos e a falta de mercado interno por escassez cada vez maior do poder de compra familiar sendo que este é um mercado apetecível e desejado para as PME.
Penso eu: Pessoas e depois Empresas, mas talvez esteja a ser socialista em demasia. Ou então trata-se do jogo do burrinhos e ladrões que eu não sei jogar!
O que é isto do financiamento externo, ou como disse Vítor Gaspar esta semana em Berlim "disponíveis para ajudar", referindo-se às ajudas financeiras por parte do KfW (Banco de Investimento Público Alemão) às PME de Portugal?
Eu começo a inclinar-me para o raciocínio de que daqui a cinco anos, tempo que dizem estarmos recuperados não sei de quê, anúncios como este irão estar a ter o estúpido efeito de começar a decapitar quem irá recorrer a este financiamento encapuçado por redes e países de armadilha fidalga e altamente perigosa.
Eu gostava de acreditar que o empobrecimento a que assistimos, o contínuo endividamento, a imigração jovem, a privação do consumo e o desemprego a aumentar da forma como sabemos, esteja conforme objectivos apresentados ou irá dar o contributo para pagamento de financiamentos alemães do passado.
Vivemos portanto numa zona que nada tem a ver com monetária mas sim com economias individuais prestadoras, credoras e colonizadoras/colonizados.
Vem aí mais uma bolha, um ciclo vicioso para além de tudo o que já tem sido assinado.
Como diz a Alemanha quem é devedor terá de pagar a menos que seja perdoada a divida! Pois... não sei se dizem.
Não é deste ou daquele governo, um nada pouco contra políticos por parte da minha pessoa. Não pode também dever-se a este ou aquele voto menos feliz dos cidadãos porque a campanha prossegue.
A máxima verifica-se: primeiro financia-se e depois dá-se a decapitação do ser-se uma PME aderente ao crédito e mais crédito nomeadamente externo.
O ciclo vicioso de quem pede e quem empresta, de quem tem dificuldade em pagar e quem recebe, está para durar muitos e bons anos.
Daqui a 5 anos quero mesmo voltar a este assunto. Agora posso pensar que é só ou não, uma medida neste tempo gaspartino.
Que necessidade tem esta existência?
Imaginem!
Agora "digo": vamos criar/montar uma industria de sardinhas enlatadas mas com sabor a maracujá.
Logo aparece-me de lá um senhor (dessas agências com nome Inglês) a dizer: oh yeh esse país não vale um chavo.
E continua:
... e como tal eu aconselho a população mundial a dizer não a gastronomia deste país, por acolher tal invenção o mesmo é uma côdea de pão com mês e meio!
Enfim...
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