Depois de quartel militar, esquadra de polícia, escola secundária e outros tantos títulos, estes magníficos "pavilhões" como lhe chamam as gentes da terra, são agora uma obra de arte natural num museu natural. São parte do pulmão urbano da cidade e ainda tela para árvores plantadas em cima de videiras.
É também o Parque Dom Carlos I nas Caldas da Rainha, um lugar para estátuas de bronze e pedra colocadas neste "Passeio da Copa" de estilo barroco.
Não sabe a natureza quanto custará a recuperação destes pavilhões e torna-se mais irónico ainda, reflectir-se sobre o facto de esta construção de finais de Séc. XIX ter nascido para servir o Hospital Termal das Caldas da Rainha, o mais antigo hospital termal do mundo.
Para além da fotografia que me apraz nos clicks que lá vou fazendo e com que me degusto neste caso, não posso deixar de me relacionar com o abandono dos nossos recursos e o significado deste abandono.
Não queria acreditar que o estado de todas as fachadas destes pavilhões é produto, mais que fora do prazo, das escolhas daqueles que governam ou governaram os espaços, monumentos e lugares como este. Não quero também acreditar que isto é um reflexo da nossa própria identidade enquanto país e até de conjunturas actuais! Mas... acredito.
Visitem, não se irão arrepender.
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