quinta-feira, fevereiro 5

“Poiszé… poiszé”

Há tanto tempo minha gente!
Antes de tudo e muito mais, PARABENS meus pombinhos desta lisboeta Graça!!!
É bom hoje, olhar para tanto, recordar muito mais e viver, Melhor ainda. Este e “só vosso” matrimónio lembra-me na verdade um só ser, tantos momentos guardo do vosso “engate adolescente”.
Enfim eu não posso alongar-me no que escrevo e tenho cá dentro, estaria uma vida a escrever para ti João e linda Elsa.
Mas tenho de dizer isto… Vocês são o real clube All Star (ténis) *. Talvez por isso mesmo esperava algo mais radical da vossa parte como de si aconteceu. A forma como fizeram esta “comunhão” identifica-vos na perfeição. Sim são naturais… As pessoas gostam-se, sentem-se “privilegiadas”, acordam felizes e dão passos muito mais importantes que um respiro matinal; decidem naquele momento concretizar.
A vós só quero dizer que estou ai, que me canso na palmeira desta descoberta, de tulipa na mão, roxo escrito a lápis nos olhos e estômago cansado de alegria.
Na esperança que vos possa dar, muita alegria, beijos e abraços aqui do je




Continuando… Sim meus caros, sinto uma pequena saudade de aqui escrever.
Não sei como começar, melhor por onde começar.
Aquilo que me ocupa a alma e o espírito de momento, remonta ah uns anos atrás, Agosto de 2004 em concreto… Vivemos e estamos com momentos/pessoas que nos enchem de sensações, carinhos, lágrimas, memórias, cheiros, sol, chuva, calor, frio e muito, muito mais e depois claro, temos de o por em algum sitio.
Lembro uma altura em que não conhecia tudo isto, em que andava com uma bandeira na barriga que gritava por “amigos”, na verdade conhecidos já bastava pois 15 dias depois já reunia muita gente. Já podia por fim distrair-me ler e apreciar umas quantas almas que até então nem o próximo conheciam. Podiam estar no mesmo local mas as conversas eram cruzadas. Foi numa tarde de Vinho do Porto num spot com nome de 4 rodas que me despi de preconceitos da forma como o fazemos quando escrevemos…
Já que o cálice era caro resolvi pedir, porque era de graça, uma caneta e um bocado de papel. Um pergaminho portanto.
Naquela altura já levava uns mesitos de pura decadência… como que a desistir de algo muito mais importante que aquela tristeza. A minha vida.
Porque lembro eu então tal tarde, tantas outras coisas que por natureza percebível guardo com o passar de cada dia?
Na altura escrevia algo do género: “De que nos vale viver no belo (Sintra), se o que nos rodeia é simplesmente vazio”…
Talvez porque hoje esteja a pensar e sem fim nessa mesma frase que escrevi…
Talvez por não querer esquecer as pessoas…
Talvez por sentir e viver muito naquela coisa que o meu bem-estar está acima de tudo e por isso me tornar um pouco egoísta com aquilo que realmente me dá prazer e tem a sua devida importância…
Talvez por descobrir certas fraquezas ou não em mim, como sentimentos, carinhos e outras…
Talvez por ouvir a mesma musica e tê-la como banda sonora no dia-a-dia…
Talvez e por fim hoje estar num sitio diferente. Estar num sitio de pouca beleza e não conhecer ninguém.

Frase dos tempos de hoje: De que nos vale viver no feio e não conhecer ninguém, não ter força, e continuar a sentir coisas do antepassado e outros…

Em tempos tive a oportunidade de mostrar muito de mim e todos sabemos que com o passar do tempo as pessoas adaptam-se mas não mudam.
Adaptam-se às pessoas, às cerimónias, aos preconceitos, aos sentimentos e a tudo aquilo que vivem no momento seja tristeza ou alegria mas felizmente ou não, são e sempre as mesmas.
Quero de novo voltar a aparecer e ser agradecido por isso. Poder mostrar aquilo que sou.
Ser um puto diferente, ter qualquer cena que nem toda a gente tem.
Abrir-me e deixar ver como carne transparente aquilo que sinto.
Afinal descubro quase todos os dias que nada mudou desde aquela tarde… desde aquele copo de Porto enganado e caro com que fui servido e pelos vistos os pergaminhos nunca deixaram de existir… só acho que o desenvolvimento das tecnologias e formas de escrever se vão alterando.
Claro que as historias são outras, as tristezas são muitas e a desconfiança bem essa é de uma pujança indescritível.
Mas não é disto que quero escrever… quero sim lembrar à minha pessoa que ainda tem surpresas, muitos e muitos pergaminhos, algo cá dentro que de forma muito fácil ainda descrevo. Não são esperanças mas sim convicções de tudo aquilo que aconteceu e quero lembrar para o resto da minha vida, foi mais uma fase e que nessa tal tarde descobri como realmente sou.
A todos os presentes desta mesma memória deixo a minha felicidade em vos ter de que forma for.

Beijos sim porque eu não poupo nos beijos!!!

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