segunda-feira, dezembro 12

Estamos às portas de mais um Solstício de Inverno! Se para uma esmagadora classe da bata branca ou ratinhos de laboratório, este festeja-se a 22 de Dezembro, para mim, até entro na brincadeira e simplesmente encacho-o na minha agenda para dia 25 de Dezembro.

Bem mas podíamos ficar um dia inteiro, para aqui a falar desta coisa breca, pelo menos para mim e um tanto esquisitório, cada vez mais forçoso nos cidadãos, o vinte e cinco do presépio, vinte cinco das diarreias ou então, porque não, do consumismo que confesso também gostar se de qualidade de vida se tratar…

Posto isto e para que se situem, NATAL, que se quer em todos os anos, todos os dias, como só mais um dia, para discretamente dar o lugar de vulgar à caridade, e mesmo que de forma indirecta, apelarmos à tua, à minha, e à de todos, Solidariedade que de tanto nos esquecemos.

Por mais um ano, e espero a verificação por muitos mais, faço o peditório daqueles teus géneros, do baú sei lá, do sótão que possas trepar, para neste dia 25 de Dezembro “equiparmos” mais um pouco aqueles que nem banquete digno tem, inclusive, numa instituição de ideologia cristã e a consagração desta bem patente.

Para terminar informo-te meu caro, interessante/do, ou comum dos comuns que estou a proceder à recolha de géneros (roupas (usadas ou não e também para cama), brinquedos, material didáctico/escola, livros, alimentos que se possam ser conservados), para então entregar sem na CASA do GAIATO – Obra de Padre Américo de Setúbal neste 25 de Dezembro 2011. Esta Casa do Gaiato conta actualmente com cerca de oitenta rapazes. Mais informo que qualquer oferta feita em numerário será recusada informando, que para este tipo de donativo ou oferenda a Casa do Gaiato tens mecanismos de “recolha” e de acesso fácil. Esta é uma iniciativa que se vem verificando, á cerca de três anos e é uma iniciativa individual.

NOTE! Para recolha dos géneros a recolher, é necessário ter-se em conta que, por infelicidade não posso contar com a mobilidade que desejaria para algo tão simples de fazer, mas farei os possíveis para corresponder à exigência, e na mesma zelar pela vossa força e atenção para esta iniciativa

Francisco Cláudio para uns Carlitos para o mundo!

912654094

francisco_claudio@hotmail.com (ou faz copy/past para algum esclarecimento)

sábado, novembro 19

segunda-feira, outubro 31

Escondi-me no bosque, debaixo de pedras, tempestades de imagens que não, não neste tempo, me cabem na tonta inteligência, eram espinhos que se desencaixavam simplesmente deste corpo, contando histórias em que só eu queria acreditar.
Olhava as estações!
Por vezes interpretava os acontecimentos, as transformações, como algo que pertencera a um conto que se debruçou numa outra realidade, o verde permanecia, a chuva caía, mas a carne que escondia não era a minha, era sim, a que necessitava para segurar os ossos franzidos de alguma bagagem.
Engraçado! Apetece-me falar do Outono! Das Folhas de Outono!
Enunciado em idade de boneco, observava nas imagens que me apresentavam as mil formas que existem para uma flor, para as folhas que eram mostradas em folhas, e lembro-me de precisar as minhas emoções de miúdo, que estas aquando do seu adeus, se prostravam no chão, reflectindo as suas cores de carta, e isto sim, ainda me enfeitiçava como se aquelas cores fossem o único sentido lógico na existência de algo com o nome de Natureza. Nas quatro passagens onde o tempo nem se fizera sentir, o Outono trazia-me não só o meu fruto preferido como a carência daquele abraço, e claro, o murchar de algum verde. Sem que tempo perdesse travava a luta, de acalmar aquela utopia mental. Os Outonos não são iguais a pensamentos nem a desejos, e na minha acampada, neste esconderijo, mais gelado que as minhas próprias memórias, saio para ainda mais histórias construir.
Assassino no tempo que me trazes por esta demora, e lá, encontras-me pela tua singularidade de uma forma tão límpida.
Escravo de rostos, objectos e uns quantos resmungos que me saltam, lá vou girando…
E dentro!

sábado, junho 25

Farta-me a cacofonia das visitas, quer feitas com palavras amargas, quer por descobertas com o idílio da observação.
O cansaço prende-me no ilusionismo que faço com os miolos mais perversos
A histriónica sensação da ausência culpa-me o tempo e lembra-me a falta de calma tornando a minha passagem, absolutamente federalista e solidária
O conhecimento é laico mas apeteceu-me descobrir, abrace-me o apetite para ainda descobrir, quis saber para sentir, respirar por respirar e desta deixar-me ir sei lá...
Agora descubro, não preciso de falar, basta-me apenas ficar e agarrar qualquer gesto. Beijar o olhar porque na minha precoce especialidade do só querer ser, o olhar não é maléfico mas sim verdadeiro.

terça-feira, abril 5

A calçada pintou-se de preto
No fato da memória constante,
O flagelo da ignorância cabe-se em mim
Numa constante ausência e também descoberta.
É a displicência das areias
Mais profundas que piso no justo
Por descanso ou percepção,
Que num Cavalo Branco em pedra e de cor
"Esqueço-me para me Lembrar" e deito-me.
Abrigo-me no conhecido sentimento
Que aqui vou passando
E aqui vos Lembro

Beijokas meu Rebanho :-)

segunda-feira, março 7

"Não creio possuir as habilitações para falar de um tema que envolva a Mulher, quanto mais um que comece e termine nela.
Esta situação decorre da minha experiencia relativamente a este assunto. E essa situação decorre, por sua vez, creio eu... Não, disto tenho a certeza, decorre de uma enorme parcialidade para com a mulher. Talvez ainda diga mais.
A Mulher e todo o universo que a envolve exercem sobre mim o fascínio que me retira a objectividade de análise. Daí o esboço do que seria a construção última deste artigo, e que estava definido, escrito e
arrumado, se tornou uma adequada e amarrotada bola de papel, remetendo-a eu ao seu lugar de direito, ou seja, o lixo.
A leveza irónica, polvilhada de um humorismo falhado, com que eu propunha abordar esta temática que aqui debato era não só desprovida de todo e qualquer talento, como também, sendo este o aspecto mais grave, era ofensiva.
Ainda que mais ninguém o considerasse, bastaria a minha pessoa para que, sempre que recordasse ou relesse o artigo, me confrontasse com nada menos do que mediocridade.
Não creio portanto, que estejamos em posição de abordar, nos tempos que correm, um assunto tão importante como a Mulher com a leviandade com que eu ia faze-lo.
O problema é que também não quero imprimir, a esta nova face do que pretendo dizer, a arrogância de uma afirmação prepotente. Por isso principiei para vos comunicar que, antes de especialista que jamais serei, sou um admirador e fascinado incondicional.
Ao invés de muitos homens, o medo do desconhecido que a Mulher me imprime na mente e no corpo não me obriga a rejeita-la ou a inferioriza-la de qualquer modo. Pelo contrario, impele-me a querer descobrir e a penetrar cada vez mais esse desconhecido.
É claro que esta busca não se faz sem efeitos colaterais! Ainda que admire a Mulher como a deusa que a minha faceta agnóstica não me permite admirar em mais nenhum outro panorama, reconheço-lhe as falhas, as da sua humanidade.
No entanto, não me desencanto quando com elas me confronto, pois por cada falha humana que detecto desvendo uma multiplicidade de características divinas que me tornam crente.
Todavia fazer o elogio do divino na Mulher, sem lhe notar falhas,
contribuiria para a macular, criando mais uma divindade despótica e disso está o universo olímpico repleto

Há pois, algo que me atormenta na crescente relevância conquistada pela Mulher, nos vários papéis por si ocupados – e não a própria relevância que alcançou.
Esse fenómeno deixa-me satisfeito e nele deposito sérias esperanças da mudança que considero imprescindível para a divergência dos padrões de humanidade que nos vemos todos a escolher, no rumo que nos vejo tomar dia a dia.
O que me preocupa então?
Preocupa-me ó deusa, ver-te usar dos mesmos mecanismos que aqueles que te subjugaram durante tanto tempo usaram para nos conduzir até aqui, à beira do abismo.
Precisamos de Mulher com poder, do poder das mulheres.
Creio que todos os que procurem sair das trevas da ignorância em que se encontram, compreenderão isto um dia.
Mas o que será fatal para esses e para todos é que a Mulher cometa o pior erro de todos, aquele de que, acredito não podermos recuperar.
Quero uma Mulher que seja a Mulher com poder. Não uma Mulher que pretenda ser um Homem com poder. Será o acabar da Deusa.
E esse é o caminho do fim.
Por enquanto, vou assistindo como espectador e como interveniente, a algumas situações que me perturbam. Mas tenho esperança, só posso ter.
Porque esperança?
De que serve?
Porque a possuo?
Neste mundo tantas vezes negro e sem caminhos, onde a vislumbro?
No grande mistério. Não esse. Não para mim, pelo menos.
A morte como o grande mistério caiu, para ser sucedida, nesse até agora trono maldito, pela vida.
É em como manter o corpo e a mente unidos sem nos despedaçarmos a cada passo dado que reside o grande mistério
E a Mulher, é ela que gera e me dá a vida, permitindo-nos ou condenando-nos a ela.
A Mulher tem a chave em si mesma, encerrada na sua essência, espalhada no seu gesto, a chave da compreensão e da verdade, o caminho do divino.
Urge, portanto, compreender e venerar a deusa."

By Ibero Martins

Vamos lá Mulher! Não se percam em cantigas e festivais de vida, a importância que vos é conferida é única e só atinge o seu auge quando esse mesmo poder é jogado de forma limpa e nítida.

Imaginem-se a tomar qualquer decisão sem antes terem de fazer qualquer tipo curta ao raciocínio próprio e as decisões que na maior parte das vezes tendes que tomar.

Simplesmente amem e abusem daqueles que Vos amam.


sexta-feira, fevereiro 25



Obrigado oh tu... Obrigado a ti qualquer coisa, que em mais uma noite branca me trouxeste de novo esta bola de pelo!
Os bigodes que aguçam a minha pele voltaram para me confrontarem com o "bom filho"!
Os olhos esbugalhados e o miar em tom de "fui aos putos", espreitaram na minha janela pedindo licença para entrar.
E caí!
Beijei!
Babei-me em lágrimas pela tristeza de dias mal dormidos e este reencontro tão alegre.
Estranho...
É com tristeza que te recebo, sem deixar de querer na mesma, deleitar-me na prosa de que amanha poderei voltar a acordar com o teu miar...
Adiante! De volta ao bidé para te deixar beber :-)
Amo-te Be
Amo-te Bea
Amo-te Beatriz

quarta-feira, fevereiro 16



O cio entrou pela minha casa!
100 Metros é o comprimento da minha rua mais coisa menos coisa, e sem usar qualquer tipo de lente vislumbra-se uma mancha preta a meio desta como se tivessem a dar sopa a quem não tem agua sequer...
Saliente-se que no meio da Dom Jerónimo esta plantado um batalhão de coiotes, uns castanhos, outros pretos, às cores, às bolinhas e com orelhas em bico ou objectos de prontidão esticados pela calçada do passeio!Bem-vindos à visão, embora que urbana, da vida animal!

O cio instalou-se por estes dias em minha casa e como tal, tenho um bando de coiotes esfomeados, completamente encharcados da chuva, com testas franzidas e a gemer babas de desejo mesmo na minha portinha. Se nuns dias conto 4 noutros conto 5 mas geralmente são 4 lol.Imaginem-se com uma caixa de bolas de berlim com letras gigantes a dizer “come-me toda”... Já tá?
ok...
Agora imaginem um obeso qualquer viciado em doces a olhar para essa mesma caixa... Seria como uma criança a olhar para um saco de gomas rsrsrsrs!
Obesos e coiotes não combinam alias nada tem a ver!
Pois bem por fim podem então imaginar o que é tentar ir passeá-la ou pô-la a fazer dejectos. Como se algo conseguisse ela fazer... Ao mesmo tempo que sai um croquete esta um rolo de carne vermelho bem esticado espreitando à porta.
Porco!
Nada disso, é a verdadeira essência animal embora que urbana.
Que risada!
São gemidos, perseguições de quilómetros, uma ou outra imagem de canil misturada com aquela coisa (realidade), do abandono animal.
Estes coiotes são de tal requinte que até coleiras tem. Em cinco 3 tem ou tinham coleira.
Estou assustado!
Ontem quando saí de casa para o trabalho fui perseguido por um cão desde o Ensaio até ao BG (Bairro Gouveia), portanto só pode ser o Cio do Século para um cão só pelo cheiro me perseguir uns quantos quilómetros

A questão é a seguinte:
O que seria de nós se também tivéssemos de passar por tal estação

Andávamos no metro de Lisboa com armaduras de ferro com o passe cravado na lata, mas claro com acesso às máquinas...
Scary Movie
Dicas alguém tem?
Existe algum spray para odores de cio?
Calculo que não mas deve haver sabores hahahahahahaa

Beijos e abraços
Os coiotes andam por ai a espalhar um terror da tusa:-)

sábado, fevereiro 5


Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei que me fossem decepcionar, mas também já decepcionei alguém. Já abracei para proteger e já sorri quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e saltei de felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas! Já chorei a ouvir música e a ver fotos, já liguei só para escutar uma voz, já me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial! Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida... Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o Mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante




terça-feira, janeiro 11



De que tempestades falas tu musa da minha nostalgia?
Os campos de vindima lembram-me as mil e uma palavras que as letras me deixam. Os frutos que se esmagam entre patas de animal e dedos de rei salpicam a minha memória para que esta se torne mais rica, conformada e de tamanha gratidão em momento próprio.
Fosse antes um cálice na vez de um copo de água, um cheiro a bago malvado na vez de algo simplesmente sem sabor.
A tamanha floresta vazia, diz-me que as folhas de videira cabem-me na mão... Lembra-me o sorriso de criança quando até a terra deixava de ser acastanhada e passava para uma viagem louca e divertida, sabendo sempre que o meu cristal, cor de vinho, seria e será sempre apropriado à crescida memória deste.
O bicho foi ao moinho para lembrar que o vinho é de fruto e não de riacho, voou para sitio algum para que junto ao quente e sem frio pudesse desfrutar e gritar...
Que vinho não bebe e que na mesma, de algo precisa.

Just smille
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quinta-feira, janeiro 6




Odeio Pin-up ou essa coisa de calendário.
Melhor odeio Pin-ups que vivendo alegremente, não sabem sequer receber um marinheiro lolol
Nos tempos de Pearl Harbor (Norte E.U), todos os marinheiros queriam, desejam e lambiam as fardas para ter uma TaTToo de tal modelo. Fosse celebridade, sex simbol ou outro bicho qualquer, a preferência ditava que a cara da “miúda” tatuada tinha de ser no mínimo parecida com a daquela pessoa que os aguardava de mais um serviço ao estilo de Week Leads lol e que por terra ficava a cuidar dos affaires. Não fosse por vezes o Amor, desculpa para pinturas do estilo “Amo-te mãe 1964”.
Bem, é facto que a espera ou demora rouba a gentilidade, muda o humor das pessoas e até as hormonas se irritam com o passar do tempo. Contudo continuo a achar que se algo pode prevalecer com esta substancia indispensável e em que sentido for, é o sentimento, aquele friozinho na barriga que cria planícies e vales, montinhos alentejanos e um rebanho a cantar mméééééé pelo pasto fora lol.
Terá tal manifestação de marinheiro desaparecido ou é facto que hoje o tempo não passa exactamente de uma substancia que simplesmente não conseguimos evitar????
Ok... Tempo para o que seja, tempo para o que for...
Mas por favor Pin-ups não percam o cariz, a arte do bem receber... Lembro o Cabo das Tormentas e as demais aventuras para desejar que aquela “miúda” lá esteja no cais de saia às bolinhas cabelo apanhado e quiçá um lenço na cabeça e luvas de borracha calçadas nem que seja para disfarçar o árduo desempenho das tarefas “domésticas lol.
Fosse eu marinheiro :-)