quarta-feira, dezembro 31


Não é por credulidade ou muito menos, que escrevo nesta antevéspera de final de ano...

Afinal por outras tantas coisas e na mesma sabedorias mais um ano passou. Seria parvo em certa medida usar tanta tinta, tanta página, usar contudo, tantas outras mesas de café e paisagens para desenhar este meu e nosso ultimo ano.

Portanto camaradas desta vida, à quem lhe chame crise! Perturbados ou não com as leis da politica devastada e em obras... Desejo-vos e anseio mais uma descoberta.

Lets Go...

Que a última dança seja a primeira e que a alegria no descolapso desta passagem vos deixe nas nuvens e lembrem-se, claro quem queira, que nada vos pode aborrecer numa festa entre e para amigos.

Estejam bem convosco e com o mundo.

Altes Ondas!!!


Beijos e Abraços*******

terça-feira, dezembro 23


De beijo no bico, caminho na paz

Oiço o lamber de uma espécie que me cruza nas mais variadas sensações. Deleito-me num rio contemporâneo onde as conversas de um outro Natal passam de lábio em boca como que em crise se fala.

Seria mesa cheia? Muita farra?

Seria com toda a certeza algo mais quente, mais natural, onde a despesa e outras tantas faltas anuais não são lembradas.

Natalícia deste tempo, desta destreza… Serias tu rainha noutra hora! Em casa de rico casa de pobre!

Querendo eu por fim, passar alegre em dia de meninos com embrulho, pergunto eu a cada casa de mais dificuldade se poderá de si mesma fazer brilhar também, um tanto ou outro necessitado.

Crise por crise pense/a no triste.

É bom estar em casa de mesa ao centro, travessa cheia e malga molhada, prendas a rebentar com as paredes e muita luz para iluminar a vizinhança, é sim… mas confesso que dois terços de tudo seria suficiente para me regalar a vista e aquecer a barriga.

Por isso e por tão pouco lembro outras faltas, outras famílias…

Pois bem minhas gentes, desejo eu a quem tenha de mais que deseje menos para si… e a quem não tem que se lembre que existem coisitas mais pequenas que um menino em palhas e na mesma acabadas de nascer, que serão contudo felizes de se festejarem.

Vamos criar…

Bom Natal

Beijos e abraços**************

terça-feira, dezembro 9


Sinto-me bem dentro do possível

Sinto-me expectante

Sinto-me triste e na mesma interessado

Sinto-me apaixonado

Sinto-me fascinado

Sinto-me como mais um indivíduo

Sinto-me com companhia na mesma

Sinto-me em algo que não satisfeito

Sinto-me mal com o que não tenho e não posso ter

Sinto-me afastado porque assim tem de ser

Sinto-me a sofrer por algo inesperado

Sinto-me numa recordação que não quero matar

Sinto-me numa memória que quero amar

Sinto-me longe, perto e na mesma só

Sinto-me como um sem “objecto”

Sinto-me um literário daquilo que penso…

quarta-feira, novembro 19

Água benta que me derrete os lábios, ternura desconhecida que na nascente seca deslumbrou, com simplicidade e desconfiança.
Mostro-te a guitarra de porcelana, na problemática conto em três gestos, e para que em aparência seja impossível, descrevo acordes com nitidez.
Edéticamente componho para a simples sombra, o vazio de fêmea doce, que
por erros se afasta e pela perfeição se cresce. Menina de outra hora, deixa-me beber o pouco da vida, o pequeno ser que por ai vou descobrindo, e no caminho de uma noite, mesmo com exagero, nada de novo me traz.
Espantoso sossego sinto neste momento a solo, olho infinitamente como uma bruxa desconhecida e simulando gestos, escondo-me para que de forma difícil me caia a razão sem que exista verdade.
Mas quero perdida caixa de cartão, esse teu engenho distinto e perfeito que com orgulho se entranha, sem que um bago de cedro se crie. Dá-me a luta de um sonho, a roda de algo que se mova, a felicidade que tanto busco no cristal de uma estrela, o som, o silêncio, sim dá-me tudo.

























No regresso presenciado de por outras forças... faço turismo rural.

É bonito sempre lindo.
Gosto de me sentir numa ave rapina, vagueio por terras e outras tantas placas que na estrada lá vou descobrindo. Tenho a convicção que se aderisse às novas tecnologias com outra força, sim porque já o faço com alguma constante, iria perder o meu ser Afonso Henriques. Isto é, gosto, adoro perder-me na estrada, adoro reservar para mim mesmo as descobertas que me enchem o olho de brilho.

Este meu ser pardal …!!!

Pois bem, ontem e desta feita, descobri a Praia Fluvial do Rosário… Confesso e com tristeza que o rio está ao abandono, tudo é… praticamente lama. Sobra a relva junto e as enumeras algas que o cobrem, pequenos bichos estranhos e dois espaços comerciais para outras núpcias. Algo mais calmo diferente e na mesma luxuoso para qualquer olho suburbano… vejo também m complexo fabril ao longe de outros tempos da cidade Barreiro.

Algo com relevância suficiente para despertar em mim um estar bem e penetrar como mais um de meditação. Não quero ser Buda, mas sim descobrir o mesmo que existe em mim e nada mais, nada menos, que a solidão merecida de um espaço digno de qualquer pensamento.

Seria cruel da minha parte se não quisesse voltar e para todos os que não conhecem este lugar… recomendo.


lol




Barco redondo

Chaminé de duas cores

Caminhante da água

Verde de rua

Lamaçal corrupto

Fluvial mal amado

Passeio feliz,

Mais uma descoberta,

De mais um pensamento,

De mais um lápis

E na mesma correcta

Essa vadia,

Aquela palmeira

Em tons verdes

Algas, bichos

Fabril ao longe

E um tanto terreno molhado

Por perto,

Em tão longe

De um sonho,

De um apreço

Ou numa palma

Com que seguro,

Aquilo que faço, tudo o que gosto

E guardo com gosto…

Na mão

Com que toco,

Com que escrevo,

Sinto e planeio…

Vácuo sorriso

Outro barulho

Outra cidade

Sem movimento

Sem gritaria,

Com valor

Cem anos…

Pinheiros

E tantas daninhas

Num plano comercial

Com vozes sábias

E sem forças

De pele rogada

E tantos sorrisos para dar…

Perfume concebido

Com outra alma

Por outro querer

Com outra natureza

E assim decidido

Na cadeira de Sua beleza.




No fim do dia surpresa, mas já esperada… conversas em Loures de tristeza minha e felicidade de outros. A alegria dos meus amigos deve ser e sempre alegria para mim também.

Mas sou sincero to triste e na mesma desejo às pessoas de quem gosto e muito, toda a felicidade do mundo.


Beijos e abraços*****

quarta-feira, novembro 5


Eu podia querer ser deles e do outro, um simples Descartes, aquele ser, este sentimento, a água de um corpo, cujo a sua tendência mais que imperfeita, me empurra para o desnudo mental, tal erro fatal. Arrasto-me nas decadentes imperfeições de uma ave de caça... Sair para quê? Não sei estar, a falta do manifesto no decorrer da vida, em tão pequeno, tão crescido, traz-me o inefável claro das palavras que uso. E tu? Sonho meu que tardas no gesto, em tudo desapareces sem antes te ver sequer... não quero na mesma ser um deles ou de outro qualquer. Eu podia estudar, podia aprender, mas nos frágeis braços meus, não sinto o peso de um respiro. Não sinto aquele quente bruto, de um beijo e como se com pouca fala te tocasse, outro déjà vu qualquer. Naturante, que a ti choro palavras se não consigo, solto água daquilo que trato como face, deixa-me ser carrasco da cifrada beleza e assim, repousar em paz. Quero ser o pouco, não depender da minha alma ou do que foi usado e nunca estragado, e sim, remeto-me à figura de outra hora. Ao mar não paro e num rio tão curto de história, danço no som da chuva. Mas só penso, e por isso toco-te em palestras húmidas que me escorrem sem controlo sem que na mesma não as percas. A culpa chega assim sem mandato, entrega-me o orbital drama que das tuas mãos padece. Isto não é o fim da noite, não o fim de uma história, não o desespero, não uma luta que por imperfeição própria nunca se dará por vencida.

domingo, novembro 2

Noz do meu campo
Teu paladar de morte,
De folha em bico,
Que a mim tirou a estrela
Vem de caras.
Que a alegria ao longe se vê,
Pois tão perto se tem
E no coração desdém
Por Vos querer ou ter
E se nos dedos que mordo
Vossa cara quero e escondo
Todo e qualquer caminho
Agora cresce
Sem que fale uma palavra
E sim Olhai para dentro
Tirai-me deste e tão triste
Campo de pau e deixai-me cair
No curto de um ser
No imaginário de qualquer amanhecer।

Pois bem, como disse no título acordei assim.
Há muito que não escrevia algo com “frases mais curtas”…
Enfim espero que gostem.
Eu gosto!!!

Beijos e abraços****

sexta-feira, outubro 24


Pois é… é branco, preto, branco sujo e sujo preto…
é o gato, o Germindo de seu nome, que da minha humilde janela lá vou “criando”. Mais um vinho do porto bebo e num saco feito pára-quedas chego aqueles bigodes gigantes e esbranquiçados, de tanta pedra, tanto alcatrão, tanta história e na mesma, sem pão… Um dia irei criar um hotelzito para os tigres do nosso urbanismo, gatos enfim, claro sem fundos lucrativos pois os impostos estão altos neste Portugal!!!
Acredito e vivo a sensação de que este part-time não me dá guitarradas de noite, sim talvez saiba com exactidão de que o proveito material é una mierda, mas as imagens… creio falar de forma fácil, as trocas de paladares são tantas que acabo por fazer um contrato a tempo inteiro com “alimentar felinos”!!! Rssrsrsr
Olhos grandes vejo, cada vez que faço um ruidozinho, cada vez que trinca um bago de ração, torce rapidamente o pescoço com aquele ser fuinha dos típicos que partilham de mais perto este mesmo mundo. O Germindo é assim. É lindo pronto…
Agora todas as noites ele passa na minha janela e mia como se não existisse amanha, mia como que fosse uma obrigação que me imputa e não um prazer… naturalmente né!!!
Enfim part-time ou não se todos tivermos um pouco do nosso tempo cuidamos daqueles que para aí andam e felizmente ainda não fazem parte de outros sistemas e conclusões de vida.
Barriguita cheia é o que é… grande Germindo.

Beijos e abraços, meus e do Germindo.

quarta-feira, outubro 15

Corda de pesca sofrida, de idade cansada de tanta noite acordada, deixa-te cair no infinito de um sonho.
Minha espuma acabada, sem tinta e que nada colhes
No mínimo dá-me o prazer de voar no nevoeiro dos céus
Que ainda desconheço e que tento.
Controla-te a ti, que de mim me disponho como uma flor
Como que uma vida olhada de muito longe.
Mas porquê, aquela geometria singular e egoísta?
Que me cansas e me matas com o estar longe e tão perto
Grita uma letra inevitável, uma esperança, um sim
Ou canta como um bicho em época de na mesma, um sim.
Em prosa desgarrada, quero nascer para ti ou para aquilo de que por natureza se gosta onde nem a escola chega e o conhecimento se sente.
Não quero num começo em escrito, falar do verde com que seco em espera, somente apenas abrir em primaveril e de vidro em brilho rogar à tua pessoa.
E deixa-me tirar a mão do queixo, correr no vento da alegria prática de idade cansada, de tanta noite acordado.

segunda-feira, outubro 13


Hoje em dia já não se constroem amizades de forma natural…
Acontece que estamos sempre a avaliar tudo aquilo que é dito, tudo o que é feito…
Criamos rótulos para descrever as pessoas, usamos pronomes e na mesma temos a pouca humildade para sermos directos e francos mesmo que isso magoe quem nos ouve. Fazemos de conta que gostamos desta ou daquela pessoa, uns quantos sorrisos falsos e ao mesmo tempo não temos o prazer de dizer “não estas a ser correcto” ou então “não creio que tenhas o perfil para ser-mos amigos”
Claro isto porque é perfeitamente normal e legitimo escolher-mos os nossos amigos.

Se achas que estou errado e sejas tu quem fores deixa comentário. Se na mesma concordares fala-me um pouco sobre o mesmo.
Estou em crer de que necessito de ouvir outras pessoas para pensar uma vez por todas de que realmente somos uma raça interessante. (risos)

domingo, outubro 12


O PS é a favor do casamento entre Homossexuais, contudo, no parlamento vota contra o projecto-lei ou proposta que visa essa mesma liberdade, melhor, felicidade.

quinta-feira, outubro 2

Acordado ou a dormir!!!
Lindo o parque que vagueia nas minhas janelas, as plantas e um tanto sem ritmo cobrem-me de melancólico. Recheio seco e sem sabor, tempo e mais tempo sem consola mas claro, mais um Zapping!
Se tivesse eu e por menos, a sabedoria deste suspiro, deste vazio no tempo, deste sofá de core escurecida e costas deitadas com certeza que me concentrava noutra máquina de desportos.
ok... Falo eu do não fazer nada! Alguém tem o emprego dos meus sonhos?
Assim não terei eu de rasgar dedos, suplicar num livro e outras tantas cópias para desejo de outros e proveito próprio. Peço a delicadeza desse feito e digo que será uma viagem, um passeio de Andaluzia e muita estrela. Discutirei até à última força de aprendiz e subirei a alvo de apreço.

terça-feira, setembro 30


É notório que somos algo de singular, algo que numa fase pensa e noutra destrói.
De onde provem a capacidade do ser preguiçoso, a capacidade para o egoísmo?
Estranho será lidar com o conhecimento das minhas fraquezas e desta conviver com as mesmas. Terei eu e por defeito, a visão a determinação para e sempre olhar para o meu carma de forma absoluta?
Sinto por isso uma abulia significativa nos meus gestos. O pacto que faço com o meu ser é simplesmente o de ser feliz. E mais! Que fazes tu?
Por vezes penso que talvez seja um algoritmo desta forma de vida, tento descobrir todo e qualquer movimento, descontrair e na mesma reflectir. Contudo, nem símbolos encontro.
A ambiguidade que no meu ventre se cria passa para o inexplicável de uma outra existência, desta ou de outra vida.
Já tentei olhar por cima de uma paisagem mas logo percebi que na sua plenitude posso ser realista, posso e devo ser real. Vivo por isso, numa anomia do meu corpo… com forças claro mas num mundo que não quero acolher.
Serei eu mais um apagógico? Sim… por isso escrevo. Tenho eu esta necessidade de dizer e reclamar ao mundo um sem número de letras, mas não sei porque força; espero e ambiciono qualquer reacção.
Pois bem, é esta a ansiedade com que me deito todos os dias. Não será contudo pela minha vida mas sim pelo desejo carnal de um querer tudo diferente, um todo sincero e na mesma, humilde.

domingo, setembro 28

Agora falo-te dentro de um volume social, este barulho ensurdecedor que assim me rodeia, faz-me lembrar um sem memória, de que sou único। É um misto de vocabulário em que nada se faz por ensinar... descontento de um lado e alegria entre outos tantos, digo eu।
Aturar o saturado acaba por ser uma profissão bem como uma sobrevivência de tal e igual ao caminho infinito da tua distância
Sim não oiço nada de parecido com aquilo que sinto. Terei tanto poder quanto aquele que me conferes mesmo que de longe, esperando então pelo perfil que guardo em saudade e transponho dentro desta letra.
Irei cavar a memória de outro grito, de outro estar, e sim dessa mesma musa lisa e brilhante, sempre e sempre, comprovada pelo sim e pelo não que só tu trazes.
Aceito estúpidamente a explicação para tudo, que entre descancaradamente em mim e que sirva o pão deste amor cego e sem dor. Por te querer tapo o meu ouvido para só sentir aquele surdo que bate que se auto-conduz e que me completa.
Sobreponho nesta cidade, neste canto a estrela do passeio de um simples carinho que guardo com tudo e contra todos.

quinta-feira, setembro 25


Canta, canta…

Canta, explode de raiva… cai em saliva de uma mágoa e deixa-te beijar por uma última lágrima. Sonha no paraíso “Doutras”, sábias e decadentes por vezes, mas outras nuvens na mesma, ora não fosse, tanto e tanto livro, tanta hora, tanta meta e pouca descoberta, que nessas costas lá vais carregando.
Aí guitarra desse teu ser… podes tu rir sem descobrir?
Mas canta na mesma, passeia num jardim onde não existem fronteiras e a humildade fala por natureza.

quarta-feira, setembro 24


Pessoal aqui está uma frase que da minha pequenita alma, saiu।

“Existem pessoas simpáticas e simpatias de merda”

Pensem nisto é verdade…

segunda-feira, setembro 22







 




 

 







      

                           


     


domingo, setembro 21

Por defeito, enumero qualquer dia, qualquer hora para transpor aquilo que encontro quando me fecho quando realmente me descubro...Ter o conhecimento elementar de tudo aquilo que não fiz, que não faço e que podia fazer remete-me para o invés de tudo aquilo que vivo, não querendo contudo deixar de saborear cada momento mesmo que menos bom.Lembro todas as carícias que ficaram por fazer e os mimos por dar, do quanto realmente sou capaz de amar quando amo, do quanto posso dar quando quero dar e sem dúvida do quanto estou bem por me sentir amado ou na loucura por poder amar.Trago à memória outros tempos de simples romance, outros momentos que de tão pouco proveito tiveram, as pessoas, os sorrisos, os afectos, a pequenez maravilhosa dos tempos mudos ou mesmo da distância.O que não fiz, o que não dei, o que quero fazer e quero dar!!!!!!!!!!!!Hoje tenho resposta para tudo.Tenho o "Dom" de afastar, melhor de perder, tudo aquilo que me custa a conquistar ou que a natureza humana me dá de forma gratuita, entrego-me à burrice do suspiro diário desejando que mais um dia passe sem que nada mas mesmo nada se altere na minha vida e deixo que por entre os meus olhos se passem mil imagens de tudo aquilo que na mesma vou perdendo.Eis que sinto a dor no pescoço por mais um esforço, por mais um record memorável para pensar que tanto mas mesmo tanto posso eu dar. Revejo-me numa vida diferente numa outra forma de estar que vai ficando cada vez mais longe, aquele beijo que tanto queria ainda dar, a escrita diária em forma de romance, o que vestes, o que calças, quero ser igual, não comer aquilo que por ai se mata... esta é a banalidade de coisas que por amor tão pouco me custam... talvez porque na hora da gravata tudo o resto é mais importante. Por Amor às vezes apercebo-me que nunca mas mesmo nunca damos realmente aquilo que podemos dar, fixamo-nos em sorrisos e esquecemos os gostos, as lágrimas de felicidade, as coisas simples da vida e tudo aquilo que é da simples graça.Podia levar-te a passear como que algo de estimação...podia eu ser flexível em momentos pequenos e de discórdia...podia eu dar-me ao respeito de tudo aquilo que nunca fui e contigo errei...podia eu estar onde não estive...amar e gostar mais, quando um dia questionei isso...dizer-To ao acordar e na mesma não fartar quando ao deitar-me O sentia naturalmente...rasgar os dedos na escrita que de inicio fizemos profissão...aquela flor que só em momentos de Inverno se viram podia eu dar-te sem que houvesse Primavera...e tanto quanto o amor que sinto.Não quero falar da musica constante que me apraz na alma e me desconcerta a mente por raiva própria, quero contudo gritar ao mundo de hoje e dizer-lhe que não faço parte dele.
Quero sim ter conhecimento do que posso ser, aproveitar os erros, indelicadezas e faltas para não voltar a perder.
Contudo quero amar como nunca mas como sempre pretendi... Largar cada erro meu sabendo que não passa de mais uma experiência que não irei repetir.Levar o pequenito lanche da manha e colher as rosas que da janela... sim te vejo**Enfim na real vida cabe-se a profissão e outros Momentos de Beleza, viver, viver, e na mesma viver.Estarei dentro de uma Caixinha e saliento Pequenina de Pedra, feito em cascos para dizer que também as Coisas de pedra custam a partir.meu pequeno tudotudo meu nada...saberás em cada estação,em cada dia, em qualquer imagem,falar neste ouvido, que te entende,sem culpa e interessado na mesma.

quinta-feira, setembro 18

quarta-feira, setembro 17







Em breve terão fotos para apreciar deste maravilhoso passeio a Sevilha.

Beijos e abraços.
Finalmente Seville**

Na imperfeita minha vida realizou-se um sonho!!!!
Cansa-me a vida pela descoberta, pela curiosidade, pelo o amargo e na mesma doce, pelo interesse e simplesmente pela vida de outros. O passar do tempo alimenta qualquer receio mas no segredo das coisas canto pelo desejo com que nasci.
Todos nós temos sonhos, independentemente da hora e do dia em que nos saciamos com o realizar dos mesmos não podemos nunca descurar as nossas vidas e desistir como se tratasse de um jogo qualquer. Se assim fosse então deixariam de ser sonhos e passariam a ser meras mediocridades, desejos ou talvez uma tarefa para mais tarde cumprir.
Pois bem, não é segredo nem para mim nem para o meu próximo que Sevilha me está no sangue. Acontece que até dia 8 deste mesmo mes a oportunidade para conhecer a tal e maravilhosa cidade tardava em aparecer. Hoje grito na solidão para dizer: Obrigado Alexandra Maria :-).
Sempre foi importante para mim poder fazê-lo com alguém a meu lado. Sou um assassino da minha própria carne e muitas vezes das minhas amizades. Quer isto dizer que hoje em dia os amigos não andam por aí a correr na rua deixando no ar a possibilidade de os poderes agarrar, andam sim escondidos e cheios de vícios. Hoje a sociedade tem padrões, os amigos tecem exigências e moldes, pouca sinceridade, e falta de humildade por vezes fazem-nos falhar por inconsciência com este e com aquele. Eu tento sempre ver as coisas por outro prisma. Não gosto de exigir dos meus amigos mas cada vez mais sinto a necessidade de me agarrar à terra e fazer definições. Para alem de tantas e tantas coisas que uma amizade nos pode dar eu acredito que esse mesmo dar tem e deve ser um acto contínuo e natural. A própria amizade desenrola-se de forma natural. Acho que hoje os meus gestos enquanto amigo estão em constante avaliação e isso rouba a magia que cada ser tem dentro de si. Sempre desejei que neste momento tivesse alguém a meu lado com quem partilhar e viver o realizar deste meu sonho. E lá estavas tu...
Seria muito difícil descrever e só por palavras o afecto, a magia, a cor e o cheiro daqueles passeios, daqueles sorrisos, daquelas pessoas, da luz, do bonito e do despreocupado. É muito bom sentirmo-nos bem com algo que estamos a fazer neste ou naquele momento. Há muito que não me sentia tão bem, tão feliz. O "lerdosismo" e a adrenalina com que estava a viver aqueles momentos obrigam-me a ficar triste por ter de voltar a terra outra hora desconhecida, uma casa de mau habito ou uma família nunca conhecida.
Mas terei força suficiente para um dia lá me encontrar novamente e esquecer a quebra constante da minha felicidade.
Conto então como foi...
Foi tudo, com um simples nada
Foi água no deserto
Peixe em terra
Boca larga
Sorriso afiado
Cosmos no ar
Fatum no corpo
Paixão e desejo
Companhia e diversão
Tradição e muito calor
Chuva miúda em dia grande
E no encanto a fabulação o querer mais, o não querer parar.
Agora sim não quero acordar do gosto de uma piscina na bela manha e o lindo coche à tarde, do cansado que lá íamos deixando nas ruas e o suor da noite.
"Abanar a Anca"!!!! Que lindo não é??
Hoje respiro com a sensação de que existem acontecimentos na nossa vida que para alem da própria luta aparecem porque estavam destinados ou predestinados ao nosso ser.
Não quero acreditar no impossível mas sim confiar no possível... Quero contudo viver sem estereótipos… viver com o meu Kosen-Rufu e fazer a minha própria Revolução Humana.




Um episódio macabro!!!
Estávamos na última noite da nossa estadia em Sevilha numa esplanada linda e não é que alguém com miolo de macaco decide sem que dê por isso apagar qualquer coisa como 200 e tal fotos que tínhamos tirado até àquela hora. Realmente só eu para tal feito.
Enfim posso sempre gabar-me de que existem milhões e milhões de momentos que só eu e a Xana guardamos.
Se antes já era difícil descrever o bom desta viagem agora torna-se quase impossível.
Remeto-me à memória e assim guardo o cheiro das coisas como nunca o fiz antes।

quarta-feira, agosto 27

Que diferença esta!
Finalmente consegui tirar uns dias para mim e estar exclusivamente comigo e com pessoas/a de que gosto muito, melhor, que amo.
Foram tres dias lindos. Larguei todas as preocupações e subi até terras de gelo no Inverno claro.
É verdade que mais que tudo queria estar com uma pessoa que me é muito especial. Com receio de até nem ser bem recebido enganei-me e tive a melhor recepção que podia esperar embora a birra pela minha demora a chegar. Acontece que durante o caminho de Lisboa para o Piódão tive de parar um sem numero de vezes porque eram muitas as paisagens belas por que ia passando e como queria aproveitar tudinho lá ia regalando a vista.
Ora bem a pessoa chama-se Iolanda, talvez a pessoa mais linda que alguma vez conheci, linda por dentro, esbelta por fora, feia de lado rsrsrs...
Bem embora os pensamentos de "bandido" que por vezes lá me tentavam distrair não quis perder nada naquele momento, por isso a boa disposição e o reconquistar de uma amizade seriam para mim a primeira atenção naquele tempo, naquele espaço.
Será sempre dificil descrever tudo mas posso dizer que coisas como nadar em águas naturais e geladas, ver a real cabra do monte, casas em pedra, estradas de cortar a respiração para quem tem vertigens e muito mais jamais serão esquecidas. Posso contudo dizer que serão dias que irão ficar guardados na minha memoria para alem dos filmes e fotos que tiramos e que podemos sempre rever.
Deixo aqui a minha opinião... Pessoal visitem o Piódão. Fica no conselho de Arganil. Inclusive consegue-se ver a Serra da Estrela bem perto.

Agora para ti.

Deves saber o quanto foi importante estar contigo...
Tenho de te confessar que nada interessa em Coimbra sabendo que a 67 Km está um lugar como aquele que conheci e a companhia que mais podia desejar na vida.
Tenho de te confessar que não fui à procura de amor mas foi com amor que fui ao teu encontro.
Tenho de te confessar que para além das lágrimas sempre existiu uma felicidade sem discrição por estar ali a teu lado.
Tenho de te confessar que mesmo como amiga és linda embora tenhas outros tantos signifacados para mim.
Tenho de te confessar que na hora de despedida tentei ganhar coragem para te roubar um beijo pois acredito no significado que por vezes possa ter.
Tenho de te confessar que foram os dias mais felizes que tive depois do dia 19-12-2007.
Tenho de te confessar que amei estar contigo independentemente de tudo.
Tenho de te confessar que por mais distancia que exista entre nós eu sou daquelas pessoas que só encontra sentido na sua vida se a mesma se basear no amor e nas coisas porque luta.

Para ti mulher de tudo o maior BEIJO que tenho.

terça-feira, julho 22

Será da destreza guerrida, que da boca me sai aquilo que com os dedos vou criando.
Num refúgio canto entre os botões e exclamo por mil canções. Qual informação, qual perdão!
Quanto e mais quanto terei eu de pensar e ensaiar os meus actos, as minhas preces e as minhas palavras.
Em pequenos passos submeto-me à imperfeição da vida para concluir de uma só vez que tudo tem o seu lado intelectual bem como o seu lado depravado, melhor gosto e sacrificio...

...

terça-feira, maio 6

Num tempo incerto ouvi tal expressão... sei que queira no entanto perceber, adorei o nome.
hihihihi

terça-feira, abril 29


segunda-feira, abril 14

Desilusão!!
14/Abr/2008 12:35

Por vezes somos o que não fomos, queremos ser tudo aquilo que não temos e beijamos tudo aquilo que nem face tem.Por ilusão acabamos por confundir, amamos desesperadamente por ser amados, sentimos e como tal, mesmo que inconrrespondido, deixamos seguir num acto continuo e na mesma imperceptivél.Não detectamos os erros mas sim aquilo que de mal fazemos, parecemos ao mundo estar bem quando na realidade este está mal. Infelizmente o globo não fala, não nos grita ao ouvido quando isso talvez fosse a nossa única salvação, deixando-nos assim à merce de outros sentimentos, melhor, de outras formas.Criamos contudo a amarga DESILUSÂO do nosso viver e sem que deia-mos conta disso mesmo, acabamos por perder as poucas e unicas coisas que de sagrado tem a vida de cada um.Luto no meu mais que tudo, no meu mais feliz mundo para não voltar a desiludir, mas quando dou por mim em momentos fazios apercebo-me que algo já cá não está, que algo se foi como que um sopro.
Na mesma escrevo para ti, para que saibas que NAM será sempre um significado da tua pessoa e por isso faço gerra a todo o meu ser para que por ele mesmo possa crescer.Não voltarei a ser uma DESILUSÂO e na mesma continuarei a lutar.

terça-feira, abril 8

Naquela Manhã !!!

Quando pela calada ouvi o cair da chuva, pensei que seria mais um dia de ternura, mais uma gota que me encharcava o olho ou me felicitava a mente.Pensei num velho sorriso que me rasgava os lábios e que dali iria querer sair. Expandir-se seria como que um concerto de ultima hora e não de circunstância. Quero voltar a trepar os muros, deslumbrar a luz que agora me vai iluminando sem que cera ou chama tenha.Peco por um rebuçado de rosas, pelo mal dizer de uma estrela e subo ao campo onde apazigo o pescoço rachado de tanta memória. Quero e mais não tiro, quero e tudo sinto, quero, quero, quero...Lembrar a existência daquele jogo e na mesma esquecer o lobo mau, pensar que na selva só e mesmo só, existe lugar para um vermelho, o vermelho da alegria ou do capuchinho. Padecer da falta de fé, caminhar e algo encontrar, desaparecer não, amar sim... correr para uma taça e mergulhar no lençol de cada sonho e não pesadelo. Virar o mundo, melhor o meu pequeno mundo, cantar e tocar guitarra mesmo que sem cordas na garganta para aguentar aquela nota berrante e sem melodia.Que mais quero senão o pouco que me apraz ou o muito que desejo???Numa consolada flor e na mesma predefinida, descobri outro mundo que não jogava, subo aos céus para tocar naquele pássaro pequeno ou talvez naquele mundo grande. Que fazes tu ai em cima???Seja na terra que eu, bicho social, pardal sem ninho, mais preciso de te ouvir...Que mais quero eu? Murmurar ao som da minha viola digo.

terça-feira, abril 1