segunda-feira, dezembro 16


E se for verdade que não existirá zona monetária quanto mais zona bancária nesta Europa que conhecemos? Que seja justa e igualitária? 
Existirá sim, e vai existindo, um passatempo de burgueses com sol e caipirão nada português!
Basta pensar que existem diferenças entre os seus pares na camada/cambada de impostos, quer seja para os contribuintes quer seja para as empresas e um custo de vida altamente dispare. 
Também o PIB, o numero de população a produção de bens e serviços, é maior nuns países e menor noutros.
A concentração de poderosos, pelo poder e sempre com poder, também têm a sua força particular. 
O critério fiscal para alguns produtos, bens e serviços muitas vezes diferente em mais de 10% em impostos directos às empresas no caso do IVA. 
Existirá sempre a política interna, a negociata individualista os interesses nuns e desinteresse noutros, a preferência neste e a preferência naquele. 
Para além disto tudo, ainda não mencionei a maior diferênça que neste assunto, Durão Barroso propõe união bancária, mais importa e que serve de referência para voltar a afirmar, é um caipirão nada português. 
Trata-se da discrepância do valor do dinheiro em cada país e para com cada país. A própria Europa podeAs desigualdades no crédito. Quem empresta e a quem se paga. Quem pede fora da Europa e quem empresta fora desta. A saída da moeda para paraísos e além-fronteiras! 
A obtenção de crédito através de entidades privadas cujo a fiscalização, beneficio/favorecimento e modo operandis, é diferente e rege-se por legislações e leis diferentes de país para país.
Eu não acredito que seja possível. Ainda existe muita diferença no valor do crédito e uma empresa portuguesa, para elem de operar num país com brutal estrangulamento financeiro devido a programas de austeridade ajudas externas, ainda tem de pagar três vezes mais que uma empresa alemã! 
Acredito que em continente de línguas diferentes, moedas diferentes, desigualdades bem patentes, uma zona monetária mais uma união bancária, é sempre um acto de solidão por um lado, interesse de alguns por outro e ainda, uma conversa pás bandas de Bruxelas que soa a romance de impingir. 
Esta é a espécie!
Chama-se humano!
 

Mais informação em: em www.ec.europa.eu 
Opinião editorial de André Macedo em: Dinheiro Vivo: "A união bancária é só rir"

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