quarta-feira, outubro 7
sexta-feira, outubro 2
sexta-feira, setembro 25
Conheceis o apreciar que é e sempre, constante?
Põe-te à prova.
Quieto na tua sétima quinta, beija-me o chão no caminho de um outro encontro.
Este é mais um sinal do quanto te mato, do quanto te bato, este é mais um pássaro na mão que lá vais reclamando aquando do teu apetite feminino, necessidade sei lá.
Lambes o meu tempo na ausência para que te odeie dentro do meu complexo pensamento e na mesma, durante uma presença elogiares, esqueceres, tentares e mal dizeres, de mil desgarradas que pela triste vida preferes encontrar de novo.
Chama que não vê não queima. Feliz ideia!
Parece que tudo tem de ser visto.
Parece que nada quero! A sacerdotisa está em mim!
Para além de tanto e tão pouco escrevo para a efémera Mulher do mundo...
Tudo parece um teste constante onde a força terá de ser inteligente, onde o cansaço só poderá ser moderado com a ausência... agora rompo!
Ora se lembra de novo da sua sabedoria ou necessidade, como de experiencias se recorda e das mesmas vive.
Deverei pensar no proveito que não tenho no paladar, nas palavras de difama que Vos ditam como pessoas, o lembrar que poderá tratar-se de mais um conflito do Vosso esquizóide interior.
A simplicidade poderá para outros tantos, ingressar na singularidade de simplesmente estarmos.
As histórias fazem muitas vezes parte de puras raivas por que possam passar.
Também Vos é difícil esquecer algo de muita parra e fácil mentir para Vós mesmas ao mesmo tempo.
Homens votem: Não ao Teste (é já no Domingo lol).
Mulheres sejam simples, as coisas simples criam praias próprias, nuas de qualquer sentimento de Humano, de qualquer tempo mal gasto.
quarta-feira, setembro 9
Acordei pensando que neste espaço que partilho convosco existe algo que não é meu.
Depois do exercício matinal de cardio no ginásio, desloquei-me ao rio (Barreiro), para finalmente recuperar o que é meu e na mesma largar o que não é, o que não será e naturalmente o que não quero.
Neste mesmo espaço "virtual", usei palavras como: "amo-te", beijo-te e outras tantas que normalmente escrevemos para alguém.
Pois bem.
Quero com isto reforçar sem dúvida, que aqui faço postagens concretas da minha vida e por vezes, excessivamente explicitas quanto ao meu interior.
Contudo com o passar do tempo e com as experiências por que passo dou por mim convicto de que as pessoas no seu geral, passam simplesmente pela minha vida.
Chego a considerar se as pessoas são como a ganga que uso. Ou não!
Um dia estragam-se, ficam gastas e acabam por sair do nosso roupeiro quiçá para servir outros!
Reitero, e mais nestas alturas, que grande parte destas só existe mesmo para aprendermos algo e descartar, darmos um passo atrás para poder dar dois à frente enfim...
Entretanto a "morada" muda e fica-me e só, a experiencia.
Bem, tudo isto resume-se ao facto e como dizia no início, existem palavras que para mim só fazem sentido num único contexto da minha vida, mas quero pensar que amo o que escrevo e beijo cada pergaminho que construo.
Por isso meus filhos não liguem a intimidades por forma de escrita de outros tempos e muito directamente, mais uma pessoa passou nesta minha vida.
Vou ficar e reflectir que o que escrevi faz parte de um sonho que quero viver.
Que dizem???
E se a vida fosse um sonho???
Os sonhos costumam demorar segundos... Aproveitem.
Figos para Eles e Bananas para Elas.
lol
terça-feira, setembro 1
Capital... Que tão desgastada pareces ao longe.
Descubro que existe algum perconceito no estar, saber, e outras tantas relíquias, que dou por mim pensando que na vida nem tudo se dá pelo nome de ausência.
Ausência essa de algo que acaba por definir mil e uma atitudes.
Seria hipócrita no meu estado se resumisse tudo ao conformado... Seria absurdo não lembrar em momento algum e em que estado fosse, que a ausência faz parte da forma, do muito, melhor, do tudo e daquilo com que me relaciono e ambiciono pelo tempo que seja.
Este pensamento finge-se com o que demonstro, com o que pratico mas creio contudo, que num minuto diário até o açúcar, o sal, o sol, a chuva me fazem pensar que tudo é pouco, que algo está em falta. Que esse tudo poderia ser mais, poderia ter mais e poderia ser tão simples como comer umas cookies lol.
Exigências de vida ou não, dou comigo a pensar que a ausência pode estar muitas vezes ligada ao perconceito de ter disto ou ter daquilo.
Seria devastador pensar que o velho "Tempo" não cura tudo e na mesma sinto que o medo se alia ao perconceito para que esta conformidade não seja aplicável.
O perconceito do não ter aquele sonho faz-me passar pela vida como se esta fosse traçada por uma só via.
Já diz a Bíblia, que existem duas mas enfim...
Depois existem outras tantas que por lapso talvez, lá vou desenvolvendo na minha mente.
Eu conheço mas muito dentro de mim, uma via. Na passagem por outras estradas vou-me apercebendo que existe uma mais doce e mais simples.
O estado de estar feliz não tem de ser acorrentado aos sonhos e ambições que tenho pela vida mas sim por aquilo que sou.
Calei-me por um momento para concluir que ser alegre torna-me feliz.
Por perconceito ou por ausência algo terei e mais que tudo tenho-me a mim.
Chiça que dor de cabeça este meu ser!!!
Votos, beijos e abraços...
quinta-feira, agosto 27
Demorou mas aqui estou. Finalmente conheci a Costa Vicentina (nem tudo vi ou descobri... claro, 13 de Agosto 2009 a 20 de Agosto de 2009).
Costa Vicentina - Alentejo (PORT)
Meu bago de terra, sempre imaginei, sonho... Na secura do Verão que tão bem conhecemos procuro encontrar aquilo que nas notícias vejo.
Procuro a boina no cabelo, o tractor a fazer trânsito, uns quantos terrenos baldios e muitos pastos. Muita cortiça e hortaliça. Campos de carvalho e umas quantas vaquinhas a pastar.
Agora junto a ti o mar, um extenso litoral de areias que me dá descanço e me transpota para o infinito do meu ser.
Curioso estou a meio da minha viagem e parece que a minha imagem, embora que tradicional, do Alentejo esta traçada.
Na verdade o que vou encontrando não foge a regra nenhuma do pensamento que guardo desta parte dos pais.
Enfim aqui ficam alguns pensamentos, sentimentos e até lembranças que pousavam na minha ment
..........
Lagos
É sempre bom regressar a locais onde fomos felizes...
Lembro uma noite estar de avental e subir um muro que por sua vez estava situado no último andar daquele edifício e gritar ou tentar pelo menos falar mais alto que os foguetes que eram lançados na altura.
Queria dizer palavras mas esperava uma chapada que me tiraria qualquer inibição no que queria.
Falsos como judas talvez, mas alegre na mesma... Lagos para ti, Lagos para o mundo!
Lembro um moinho
A pele escura com que me tocavas
A parvoíce de outra idade
A maturidade escassa
O prazer no louco adolescente
Lembro com um tudo
Com o nada que tenho
Com o muito que guardo
Aprendi e senti
E a crescer, a mim venho.
........................
Monte Clérigo
Bem cedo,
Fiz-me no escuro.
Charcos pela manhã
Num conto de fadas
Numa Meca à minha frente
Estava por fim a sós.
Era hora...
Tu meu Monte Clérigo,
Terra de outras tantas nobrezas
Lutas no infindável.
Na terra de terroristas
Sangue por mais sangue
Liberdade com solidão
Mais porquês senão
Consentir-me com a tua grandeza.
Nas mãos te vejo
Penso com a alma
Regalo-me com salinas
Um braço de mar
Maravilhas que me param
E na mesma adormeço sonhando
Que quero voltar
Que não quero pensar
Sair, fugir
Sim...
Amar e em ti construir.
..............
Arrifana
Sabeis Vós que na trompeta da maré cantam peixes e outros tantos bichinhos que nadam?
Que na trompeta que tocava ao longe se viam chegar coisas novas?
Enfim eu imagino tantas trompetas a tocar, tantos gritos de búzio.
Existe uma placa na Arrifana que diz “Ruínas”! Por momentos pensei que iria entrar em Roma, mas não... “Ruínas” é o nome que dão a um spot situado numa ravina, sim tem umas pequenitas ruínas, mas o que conta mesmo é a miraculosa vista que desbota em tudo o que enxergo.
Nunca tinha visto tanto mar à minha frente, tanta rocha...
Para quem não conhece Arrifana os meus pensamos e para quem conhece obrigado por fazerem de mim mais um que ficou a conhecer este lugar.
Estava eu encastrado naquele lugar...
Especado, colado ao chão.
Com uma branca me deparei
Pensando que muita tinta gastei
Que mundos, vales, aldeias
Que campos, pessoas inventei
Que na descoberta de um qualquer lugar
Um abismo em lugar,
Ternura num espaço...
Encontrei-te.
Não quero largar
Pensar e muito menos, ter de decidir por onde ficar
...................
Dás-me a sensação de casa, abandono em tijolos, lembro, nos teus pequeninos olhos.Regrido-me num passado de lamechas e gritos, de solidão. Noutra história deste-me na mesma o teu frio, um Vinho do Porto a servir de passagem na lua e a ti devo também milagres nem que por visita.
Continuas gelada... Pequena e bonita na mesma.
Mas, irei lembrar-te com cara de Inverno, aldeia vazia, praia sozinha e uns quantos velhinhos, alinhados claro, coçando a cabeça por debaixo da boina.
O velho largo “central” sem chapéus e uns minúsculos autocarros passeando quem visita!
Beijoca ó Zambujeira do Mar.
..................
Mil Fontes
Bem-vindos ao mundo que não parece o de Portugal
Graça desta que nas vitrinas e portas de comércio de rua deparamos com três horários.
Manha, tarde e noite! Engraçado acredito que seja em conformidade com a época festiva mas é tão bom passear na vila de Mil Fontes e ter todo o comércio aberto às 01:00 hrs e atenção os chineses não podiam faltar.
Muito bronze, muita gente, mas claro bem-vindo ao Alentejo! Bem-vindos à Sudwest Discoteca!Estou sentado! Em calçada por cima de um puff!
Isto é o quê?Uma quinta que serve como danceteria assim a modos que escondida, ao ligeiro estilo de “Bom, Mau e Vilão”!
É uma Disco/Bar com muito bom gosto! Muito chillout. Bom ambiente, plantas, embora que muito joviais...
Bonitas.
Fica ai o nome para qualquer descoberta?
Rambóia à antiga! Hoje irei lembrar espaços como o 2001 e Incógnito!
Boa noite minha gente...
Sexy!
Rockalhada na pista e muita anca a escorrer suor.
(Noite dentro)!
Pergunto ao bengaleiro/a...
Como?
Como danço? Onde danço?
Pela bela paleta... Descubro a certa, mais que certa. Perfeita, de tudo conto com tantos verbos tantas viagens engasgando no som de cada meu pensamento, tudo o que lá ia dizendo.
Faz-se silêncio na hora em que te descrevo, mil e uma batidas fazem timbrar aquilo que tanto guardo. E na mesma, dizes palavras com punhos pensando que da razão vives.
Não irás ter. Talvez temerás pensando que cada paço foi mais um erro, mais uma escolha triste enlouquecida de raiva.
Pensarei no felizardo, que por pena minha não poderá entender a forma, a magia. De que forma és feliz. Uma outra qualquer! Confiarei ao mar que tudo devolve à terra as palavras que escrevo na esperança de que percebas...
No fundo sou um miúdo repleto de algo para dar! Será que alguma vez recebi? Acho que sim...
E pronto foi mais ao menos isto que andei por ai a fazer! Ficam a faltar os comentarios a Locais como Porto Covo, Ilha do Pessegueiro, Sagres, Odeceixe, Almograve e Sines.
No fundo desejo que compreendam as palavras, que saibam que estou bem e sempre ansioso por uma notícia, boa claro...
Adorei esta semana de passeio mesmo que com a cabeça ocupada a fazer as minhas coisas, a pensar nas minhas coisas. Acreditem, nunca pensei que fosse tão bom estar sozinho e descobrir lugares simplesmente mágicos. Que nos levam os joelhos ao chão!
Turismo de praia e muito bronze para espalhar perfume na capital lol lol!
Actualiza-te com a Natureza, esta não mente.
Beijos e abraços.
quinta-feira, agosto 13
Já viram este filme ou leram o livro???
Assim estarei nos proximos dias.
Serão finalmente as minhas férias/2009.
Uma semana... duas... não sei quanto tempo ao certo, mas sei que será sozinho e sem grandes meios.
Será no pensamento e com toda a convicção, que viverei a sentir que existe um Eu que não se guia e não se pode guiar por tudo aquilo que são adereços ou simples dores de cabeça...
Coisas deste e daquele mundo que me tem preenchido a mente, que são minhas no interior e no exterior são de todos nós.
Eu sou Eu e é com este que quero e tenho de estar bem.
Hasta loego!
Jocks**
Por quantos Caminhos
Forte bruma, vento que me levas e me esganas de saudade e descoberta. Lembro-me do fado com que banhaste o meu ego.
Benta és, estrada que me conduz sem que te peça.
Reclamo um novo e felicito qualquer semente neste tempo. Fala que eu oiço, que me calo na escuridão de te querer mais e mais.
Quero reencontrar aquela face que me falou noite inteira, que não me cobrou nem por um segundo, pois tudo era novo e oriundo de um outro interior qualquer, que naquele momento, habitava no nosso sorriso.
Seria com facilidade que dava com a boca em pedra, seria descalço que caminhava sem que antes conhecesse o caminho.
Falo para ti meu canto de Sol, nota preta aguçada pela intemperada palavra e tantas misturas daquilo que na consciência não quero ter. Não sei de que profissão irei depender mas confio em ti, estrada fora, mais estrada ainda, para concluir que estarei no teu caminho com um braço, um gesto, com vida e mil emoções...
Que o meu caminho pequeno se torne grande, e que o sorriso me rasgue o lábio com que sonho beijar-te.
Mandem noticias, sei lá um coment, uma carta à antiga! Votos de que estejam todos de férias... Sem escola, trabalho, horários e claro com muito calor, muita guita gajos para elas, gajas para eles. Ect ect...
Cala-te boy!
jocks****
Beijos e abraços rapaziada
segunda-feira, agosto 10
domingo, julho 26
Branca nuvem
Bela, tão natural
Descanso na rede
Canto em horizonte
Mar te tem
Te cuido, te encontro...
Palavra de uma sombra
Ausência derrapante
O tanto azul
Te vejo te sinto...
Beijo-te
Gozo na vista
Perplexa transformação
Jeito amargo
Descartado, em trono
Luz do meu escuro
Saliva do meu verbo
Meu, mais meu
Sopro na saudade...
Desejo de maldade...
Amo-te
segunda-feira, julho 20
Olá... Olá...
Bem de facto há muito que aqui não postava.
Enfim tenho passado o meu tempo a trabalhar, a amar, a pensar e naturalmente a escrever na alma as mil e uma emoções que me preenchem os dias.
Entre tantas coisas boas que me passaram pela vida nos últimos tempos e sem querer lembrar outras menos boas, confesso que foi o conhecer Madrid a que mais me fascinou...
Alias quem é que não fica fascinado por viajar né!!!
Comecemos pelo inicio. Este ano mais propriamente no dia 12 de Maio algo mudou dentro de mim... Jamais imaginaria que no meu dia de aniversário estaria reservado para mim o voltar a sentir algo por alguém tão forte como outra hora senti.
Na verdade não recebi qualquer prenda de aniversário mas também entendo a vida de uma forma especial e por isso não fico à espera do dia, da época, da data ou do feito para que me façam uma oferenda qualquer. Já basta o gozo que uns tem no Natal quando outros nem Natal sequer têm.
Recebi porem, aquilo com que me sinto realizado. AMOR ai o Amor...
Desde então não tenho passado pelo MyYourMind para vos dar a conhecer o meu Eu ou pelo menos como anda o mesmo.
As emoções/complicações a que me desabituei no ultimo ano e meio e voltaram a aparecer, fizeram com que neste encontro reclamasse e sofocasse tudo aquilo que estava a viver, por forma, a isolar-me um pouco daquela matriz a que vinha assistindo.
Enfim mais para quê!!! Just love... Just live... because i have a dream and i belive.
Oi Buterf...
Naquela manha
Cantei no concreto
Mil letras de felicidade
Com sabedoria matreira
Passado mal-amado
Grito de um cachorro
Lágrima de menina
Corri na Estremadura
Na condução do que sentia e sinto
Contei metros, tanta curiosidade
Reclamei o estar bem
Esbanjei no tempo o verbo
Supliquei, descobri e prometi
Que seria aquilo que queria viver.
Toco ainda hoje nas 4 varas que seguraram as nossas noites.
Vejo ainda agora o nosso aniversário e reconheço que melhor prenda para mim não pode e não existe.
Amo-te Jara
Falemos para o mundo...
Pois bem minha gente é por isto e por tanto que me calei neste espaço meu e Vosso que em dia algum não esqueço.
Madrid!!!
Bem tenho de vos dizer que podem, em Madrid claro, andar cobertos de ouro até à pinha que nesta cidade o “dread” nem sequer olha para ti!!!!
Quero com isto dizer que ali nos sentimos seguros embora a grandeza daquela cidade.
Eu não sei se será por nostalgia ou pela companhia que levo comigo sempre que saio de Portugal, mas confesso que não conheço tristeza sempre que deixo este “Portugal dos Pequeninos”.
A forma como me sinto faz-me lembrar aquelas paixonetas que temos enquanto adolescentes.
Fico boquiaberto com a forma de estar das pessoas sem comparar as vidas em cada pais.
É lindo estar numa praça dentro do Parque do Retiro bem juntinho ao lago onde a felicidade até de amigos meus foi estabelecida, e ver “tribos” de jambés na mão a puxar a brasa à sua sardinha.
Vejamos... Existiam dois grupos completamente distintos de culturas e formas de estar que tinham os seus instrumentos e achei engraçado o mix que por vezes lá se fazia sentir.
Imaginem olhar para um lado e ouvir um som e depois olharem para o outro e ouvirem outro completamente diferente, isto sem mexerem o rabo!!!!
Lindo acreditem, e tudo com instrumentos de percussão, tudo entre pessoas bastante diferentes.
Confesso que também tive alguns ataques de pequenez no verdadeiro sentido da palavra.
Nunca tinha estado num sítio com tanto movimento, com tantas pessoas a correrem para o trabalho, a fazer compras, sentadas nas imensas esplanadas. Nunca tinha visto tantas piscinas, sim porque Madrid embora a sua temperatura avassaladora praia nem vela né. Ficámos acampados no parque de campismo Alpha/Getafe e também tínhamos a nossa piscina mas não foi a melhor ideia que tivemos.
Tive a sorte de por momentos pensar que só em pais de Sócrates é que existe crise... Porque será né!!!
Que fique anotado de que irei voltar a Madrid nem que seja para me sentir onde não me sinto em mais parte alguma.
Contudo já só falta falar de uma “pessoa” que também foi connosco...
O Pequeno Misha!!!
Misha meu querido e fofinho cão.
Tu que nos privaste de algo mais como copos, abanar a anca, museus, monumentos e outros passeios... Só tu.
Porque será??? És lindo...
Todos sabemos que o Buldogue Francês é daqueles cães que tem algumas dificuldades de respiração bem como de suportar temperaturas altas (37º para cima em Madrid), mas tu rapazito de meio tamanho foste a bela companhia que tivemos, o filhote que tanta falta nos faz.
Não irei esquecer as trapalhadas e a baba com que marcaste esta nossa viagem e viverei na ansiedade de te ter noutras tantas viagens por este mundo.
E pronto minha gente, não sei se esperavam outras notícias da minha parte mas neste momento não tenho outras.
Estou bem, feliz com tudo e embora tudo e continuo a torcer pela paz.
Beijos e Abraços.
sábado, maio 2
Inventaste uma assinatura e reclamaste o teu nome,
Agressiva na palavra e meiga no gesto…
Deste luz ao mar e sombra à chuva,
Sem água, sem sede, construíste uma pirâmide…
Governaste em areia sem vista e de barco em terra,
Musa nos minutos e com ódio jogaste…
Com a natureza criei.
Correste a meu lado e sem viola,
Esbracejaste no sorriso sem leme, com peixe,
Suplicaste e cantaste no ouvido de um Mantra,
Criaste a palavra “Histórias” e marcaste o teu corpo…
Descobriste aquele ser ídolo e cravaste rosas na palma
Cantei para ti.
Estudaste aquele guião e descobriste outro palco,
Segredaste os teus sonhos e escondeste os teus desejos
Pareceste-te com virgem e nesse conto vivias,
Lutaste por algo em que só um acredita,
De fada em punho dançaste num bosque…
Sintra… Mundo… Planetas; guardaste naquela caixa
Com uma pedra escrevi.
Por todas, por muito e até por “coisas”
Eternamente senti.
Gabaste ao mundo noutra hora, noutro lugar
Acampaste com aquela ave que mancha rochas
Brilhaste na descoberta de uma ilha em tendas de pau
Nadaste num mar como que um rio com pranchas…
E eu, e só…
Sorri.
sexta-feira, abril 10
“Amizade” sangrenta
Tardas no gesto
Barafundas
Com minha cabeça
Outro sol
Outra escolha
Canta querida
Sílaba que caminhas
Ódios e amores
Algo és
Que nos agarra
Me engana
Gesto na adolescência
Certeiro na puberdade
Elogios rasgo
Abuso na escrita
São simpatias
Na tua força
Simpáticas
Nos dedos de conversa
Por quanta estrada
És disposta
Em visita escasseias
E na lembrança?
Respiras em tudo
No silêncio tocas
Esqueces o metro
Telepatia na mesma
Poderás ser algo
Ombro no choro
“Putedo” na dança
segunda-feira, março 16
Cala-te meu grito
Baixa as asas desse teu ser Anjo.
Em manhas de calor, padeces-me de descoberta, preenches-me de objectos menos próprios e numa ensurdecedora palavra, rasgas o clima que tanto anseio.
Revela-te na insignificância,
Confesso algo sem sinopse, diferente na tertúlia e nas vozes que ditas…
Poderás ser tu, um Anjo? Que escreve por mera profissão?
Porque reclamas?
Continuas nessa vida baseada em Fadas, baseando-te em algo que se perdera.
Ainda penso noutras histórias antigas que contavas.
Das mãos rogadas, e de onde se escapava um romance de alguns anos…
Prometemos então um ao outro que não nos veremos por um ano,
Esquecerei esse teu voar único…
O brilho das tuas asas,
A falta de qualquer ruído quando te aproximas,
A pele lisa mais branca que a luz,
As fadas que te acompanham,
Os duendes que cantam em coro e trazes debaixo de uma pena,
As maravilhas, a tua harpa, o teu olhar, as palavras e por fim o teu ser sábio.
Lembraremos os pecados,
As maldades que tem de abandonar este meu corpo,
As palavras grossas e de muito rancor
Os penteados do rock e as guitarradas da desgraça,
O pensar incorrecto e a fraca lembrança de que tudo é inimigo,
Os beijos por desejo e não por amor,
O ódio de mim e a coscuvilhice do outro,
Traremos ao dia, toda a experiência de algo que não é bom, que não pode ser concretizado e lembrarei que em qualquer dia também eu posso voar.
Confiaremos em algo, num mantra de tres palavras e muitos significados.
Irá por certo cair em terra a magia de que padeço para te dizer meu grito, que tanto ralhas, que agora também eu sou um Anjo.
Irá cair o Príncipe de uns,
O Sapo de outros
E para remates certeiros guardarei o ser Anjo.
Olá para todos...
Beijos e abraços...
quinta-feira, fevereiro 5
Há tanto tempo minha gente!
Antes de tudo e muito mais, PARABENS meus pombinhos desta lisboeta Graça!!!
É bom hoje, olhar para tanto, recordar muito mais e viver, Melhor ainda. Este e “só vosso” matrimónio lembra-me na verdade um só ser, tantos momentos guardo do vosso “engate adolescente”.
Enfim eu não posso alongar-me no que escrevo e tenho cá dentro, estaria uma vida a escrever para ti João e linda Elsa.
Mas tenho de dizer isto… Vocês são o real clube All Star (ténis) *. Talvez por isso mesmo esperava algo mais radical da vossa parte como de si aconteceu. A forma como fizeram esta “comunhão” identifica-vos na perfeição. Sim são naturais… As pessoas gostam-se, sentem-se “privilegiadas”, acordam felizes e dão passos muito mais importantes que um respiro matinal; decidem naquele momento concretizar.
A vós só quero dizer que estou ai, que me canso na palmeira desta descoberta, de tulipa na mão, roxo escrito a lápis nos olhos e estômago cansado de alegria.
Na esperança que vos possa dar, muita alegria, beijos e abraços aqui do je
Continuando… Sim meus caros, sinto uma pequena saudade de aqui escrever.
Não sei como começar, melhor por onde começar.
Aquilo que me ocupa a alma e o espírito de momento, remonta ah uns anos atrás, Agosto de 2004 em concreto… Vivemos e estamos com momentos/pessoas que nos enchem de sensações, carinhos, lágrimas, memórias, cheiros, sol, chuva, calor, frio e muito, muito mais e depois claro, temos de o por em algum sitio.
Lembro uma altura em que não conhecia tudo isto, em que andava com uma bandeira na barriga que gritava por “amigos”, na verdade conhecidos já bastava pois 15 dias depois já reunia muita gente. Já podia por fim distrair-me ler e apreciar umas quantas almas que até então nem o próximo conheciam. Podiam estar no mesmo local mas as conversas eram cruzadas. Foi numa tarde de Vinho do Porto num spot com nome de 4 rodas que me despi de preconceitos da forma como o fazemos quando escrevemos…
Já que o cálice era caro resolvi pedir, porque era de graça, uma caneta e um bocado de papel. Um pergaminho portanto.
Naquela altura já levava uns mesitos de pura decadência… como que a desistir de algo muito mais importante que aquela tristeza. A minha vida.
Porque lembro eu então tal tarde, tantas outras coisas que por natureza percebível guardo com o passar de cada dia?
Na altura escrevia algo do género: “De que nos vale viver no belo (Sintra), se o que nos rodeia é simplesmente vazio”…
Talvez porque hoje esteja a pensar e sem fim nessa mesma frase que escrevi…
Talvez por não querer esquecer as pessoas…
Talvez por sentir e viver muito naquela coisa que o meu bem-estar está acima de tudo e por isso me tornar um pouco egoísta com aquilo que realmente me dá prazer e tem a sua devida importância…
Talvez por descobrir certas fraquezas ou não em mim, como sentimentos, carinhos e outras…
Talvez por ouvir a mesma musica e tê-la como banda sonora no dia-a-dia…
Talvez e por fim hoje estar num sitio diferente. Estar num sitio de pouca beleza e não conhecer ninguém.
Frase dos tempos de hoje: De que nos vale viver no feio e não conhecer ninguém, não ter força, e continuar a sentir coisas do antepassado e outros…
Em tempos tive a oportunidade de mostrar muito de mim e todos sabemos que com o passar do tempo as pessoas adaptam-se mas não mudam.
Adaptam-se às pessoas, às cerimónias, aos preconceitos, aos sentimentos e a tudo aquilo que vivem no momento seja tristeza ou alegria mas felizmente ou não, são e sempre as mesmas.
Quero de novo voltar a aparecer e ser agradecido por isso. Poder mostrar aquilo que sou.
Ser um puto diferente, ter qualquer cena que nem toda a gente tem.
Abrir-me e deixar ver como carne transparente aquilo que sinto.
Afinal descubro quase todos os dias que nada mudou desde aquela tarde… desde aquele copo de Porto enganado e caro com que fui servido e pelos vistos os pergaminhos nunca deixaram de existir… só acho que o desenvolvimento das tecnologias e formas de escrever se vão alterando.
Claro que as historias são outras, as tristezas são muitas e a desconfiança bem essa é de uma pujança indescritível.
Mas não é disto que quero escrever… quero sim lembrar à minha pessoa que ainda tem surpresas, muitos e muitos pergaminhos, algo cá dentro que de forma muito fácil ainda descrevo. Não são esperanças mas sim convicções de tudo aquilo que aconteceu e quero lembrar para o resto da minha vida, foi mais uma fase e que nessa tal tarde descobri como realmente sou.
A todos os presentes desta mesma memória deixo a minha felicidade em vos ter de que forma for.
Beijos sim porque eu não poupo nos beijos!!!
segunda-feira, janeiro 12
Cresci eu num “Ribeiro dos Cabeçudos” de seu nome, ladeado de campos vastos de oliveiras, noutra época queimadas por tamanha parvoíce nas brincadeiras que íamos tendo… Triste confesso!
Esses campos molhados e estreitos em forma de mar em banda desenhada, serviam de campo de armas, campos de batalha pois por aposta ou simplesmente gozo de infância, apanhávamos cada jantar de rebeldia, cada bicho por mais estranho que fosse que nem tudo quero lembrar… Cultivávamos em nossos quartos um galinheiro que acolhia de tudo menos galos e galinhas.
Pois bem uns quantos nomes lá da Quinta!!!!
Pato-Bravo, Rãs, Sapos, Cágados, Lagartos, Cobras, Gafanhotos, Gambozinos, Pardais, Lagartixas, Ratos, Ratazanas, Lagartas!!!! Muita coisa porém…
Mas na verdade só um se destacava… Por sinal era talvez o que mais sofria.
Era um misto de pancalismo e gozo que tirávamos daquele recreio, daquela natureza! Era verde no rio e castanho nos laranjais do nosso espaço.
Era o Sapo! Era o Sapo, aquele verde de outras almas que mais brilho me dava.
Periodicamente lembro a viscosidade daquela pele, a boca que corria de lado a lado chapada no corpo pequeno ao sol.
Adoro vê-los saltar fazendo-me lembrar o Charlie Chaplin de outros tempos!...
Já agora “Ribeiro dos Cabeçudos” é nome devido aos Peixinhos Cabeçudos que habitavam o rio que tínhamos em casa, na Quinta.
Mas voltemos às jóias verdes que coaxam sem par e que me lembram também a primeira noz do ano quando se parte.
É lindo ver um sapo com a cabecinha fora de água a cantarolar ou quiçá, a galar uma fêmea qualquer. As bolhas que da respiração cuidada saem… sim porque na água são peixes autênticos, são lindas e únicas… ali existe vida! Penso eu!
Quero com isto acalmar outros ânimos e pensar que também eu sou um sapo que para aí anda…
È lindo a liberdade e a ingenuidade com que estes seres se movimentam, fartei em terras de sua majestade (na Quinta), de me cruzar com os mesmos…
Alguma vez vos apareceu um “sapixo” aos pulos no meio da estrada? Enquanto nós damos um passo eles dão dois no ar claro. Podemos até deitar-nos ao lado deles!
Enfim neste momento sinto-me num sapo, por tudo o que representam e porque preciso do tal beijo! Mas quero ser a darJ!
Quero poder sentir-me ingénuo e na mesma lutar por aquilo que é mais importante para mim. Afinal não existe nada mais bonito que o Amor natural que se arrasta com força e nos obriga a aprender todos os dias. É saudável!
O ser Sapo não é dar brilho a quem lhe toca mas sim viver bem e sempre ao lado de quem amamos de verdade. Só assim podemos ser o sapo de alguém, caso contrário, seremos aquela coisa nojenta a que chamamos de Paixão…
Diz um lema de Salamanca (Norte de Espanha), que quem se cruza com um Sapo na rua terá anos de sorte e quem o usa uns mil de azar!!
Se a sorte no amor tarda em aparecer, então é hora de nos agarrarmos às experiências conhecidas, aprender, melhorar e perdoar…
Beijos e abraços**** e claro bom ano… para variar!